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Com base curricular nacional, educação em Salvador também vai rever diretrizes

Por Guilherme Ferreira

Com base curricular nacional, educação em Salvador também vai rever diretrizes
Foto: Max Haack / Secom

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Ministério da Educação, também deve provocar impacto em Salvador. A secretária municipal de Educação, Paloma Modesto, prevê que serão necessárias mudanças nas diretrizes pedagógicas da cidade, mas estima que o tempo de adaptação proporcionado pelo governo será suficiente para realizar as alterações. "Tem muita coisa, é claro, que a gente já contempla, mas a gente precisa sentar com a rede inteira e fazer uma verificação. É um documento complexo, um documento que traz um aprofundamento em vários âmbitos e nós precisamos, portanto, fazer essas adaptações", avaliou titular da Secretaria Municipal de Educação (SMED) em entrevista ao Bahia Notícias, sem ainda especificar quais devem ser as adaptações. O BNCC começou a ser discutido em 2014 e define o que os estudantes devem aprender em cada ano escolar, incluindo conteúdos, objetivos de aprendizagem e habilidades a serem desenvolvidas. Uma das principais novidades que constam no documento não deve causar preocupação à SMED. A alfabetização, que atualmente é feita até o 3º ano do ensino fundamental, deverá ser antecipada para o 2º ano do ensino fundamental, meta que já é estipulada para as escolas municipais em Salvador. "O processo de alfabetização vai sendo acompanhado no decorrer de várias séries. Se você deixa pro terceiro ano, a sua capacidade de intervenção fica muito reduzida", analisa Modesto. O BNCC também estipula que o conteúdo de história deve ser organizado segundo a cronologia dos fatos. Quanto a esse ponto, a secretária prevê adaptações por parte da SMED e seu material didático. "É possível sim, que não somente em história, a gente precise fazer ajuste", afirmou. O Ministério da Educação entregou o BNCC nesta quinta ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento deve ser homologado até o final do ano e a expectativa é que ele seja colocado em prática até 2019.