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Pai e filho são detidos ao tentar sacar mais de R$ 28,8 bilhões em agência da Pituba

Pai e filho são detidos ao tentar sacar mais de R$ 28,8 bilhões em agência da Pituba
Foto: Bruno S / Yelp

Os estelionatários paulistas Antônio Rodrigues Neto, de 65 anos, e Antônio Rodrigues Filho, de 40, foram presos enquanto tentavam abrir uma conta corrente na agência do Banco do Brasil, da Avenida Manoel Dias, na Pituba. Acompanhados de empresários também paulistas e baianos, os homens tentavam sacar R$ 28,8 bilhões do Título do Tesouro Nacional através dessa conta. Mas o gerente desconfiou da proposta, além do fato de que nenhum dos dois conseguiu atestar a autenticidade dos títulos ou a procedência dos documentos, e chamou a polícia. Os homens foram detidos por uma equipe do Draco e conduzidos para a Delegacia Territorial da Pituba. Eles foram apresentados à imprensa na manhã desta quarta-feira (29), na 16ª Delegacia Territorial (DT/Pituba). Proprietários da New Ápice Empreendimentos e Participações Ltda, com sede em Alphavile, em Barueri, estado de São Paulo, Antônio Neto e Antônio Filho disseram à delegada que tudo não passava de um grande mal entendido, pois os títulos do Tesouro Nacional são legítimos, o que seria provado posteriormente. A delegada pesquisou sobre a New Ápice e descobriu que ela atuaria no ramo de desenvolvimento e licenciamento de programas de computadores não customizáveis, e não em corretagem de valores, o que sugeriria alguém que porta títulos no valor de bilhões. De acordo com a Polícia Civil, a delegada está buscando entender o que levou os empresários a escolheram a Bahia para abrir a conta corrente com valor bilionário. Ela já obteve informações de que os dois já estiveram em outros estados e em outros bancos com o mesmo objetivo. “Apreendemos vários documentos e, entre eles, há a presença de folhas de contratos de outros bancos e boletos também. Vamos investigar a fundo o que eles pretendiam”, disse a delegada, que já iniciou a coleta de depoimentos dos empresários que acompanhavam a dupla para saber qual era o papel deles e como se beneficiariam do crime. “Alguns já desconfiam que seriam vítimas de um golpe também”, salientou. (Atualizada às 15h45)