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Previdência: Saída de servidores estaduais da reforma é 'estranho', mas não traz 'desconforto'

Por Luana Ribeiro

Previdência: Saída de servidores estaduais da reforma é 'estranho', mas não traz 'desconforto'
Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias

Após o governo federal anunciar a retirar de servidores estaduais e municipais da proposta da reforma da Previdência, o governador Rui Costa afirmou nesta terça-feira (28) que não tem “nenhum desconforto” em tratar do tema. “Não sou contra mexer em coisas que precisam ser modificadas. Eu mudei a Previdência da Bahia, nós temos uma nova Previdência no estado. Eu votei no início do meu governo. Nós temos que ter transparência, olhar no olho das pessoas e dizer o que é necessário. E ter argumento para convencer as pessoas”, afirmou, acrescentando, no entanto, que achou “estranho” o que foi decidido. “Eu só acho estranho. Eu diria que o maior problema da Previdência no país não é a previdência privada, é a pública. Essa sim que tem o maior rombo do país. A Previdência pública é a mais deficitária: só na Bahia, eu tenho que tirar, por ano, R$ 3 bi, esse ano vai ser quase R$ 3 bi para pagar aposentados; não por culpa dos aposentados, mas porque durante 30 anos, governos não fizeram a proposta previdenciária”, apontou. O governador defendeu que é necessário estabelecer um meio termo no que concerne a idade mínima para se aposentar definida na proposta, de 65 anos. “Se alguém me disser alguém se aposentando com 50 anos é cedo, eu acho cedo. Tenho 54, não me vejo em casa aposentado. Alguém se aposentar com 49, 50 anos, eu acho cedo. Agora dizer que alguém vai se aposentar com 65, eu já acho tarde”. Rui também citou a aposentadoria rural, que para ele deveria “sair da conta previdenciária”. “Sou da opinião de que a aposentadoria rural é uma ação social, principalmente no Nordeste e no Norte brasileiro”, afirmou.