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Nogueira endurece tom em relação a protestos contra terceirização: 'Questões ideológicas'

Por Bruno Luiz / Guilherme Ferreira

Nogueira endurece tom em relação a protestos contra terceirização: 'Questões ideológicas'
Foto: Bruno Luiz/ Bahia Notícias

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, adotou um tom incisivo ao comentar nesta quinta-feira (23) atos contra o projeto da terceirização irrestrita, aprovado na noite desta quarta (22), na Câmara dos Deputados. O titular da pasta, que está em Salvador para participar da inauguração de novas instalações do Ministério Público do Trabalho na Bahia, deparou-se com um protesto de sindicatos trabalhistas em frente à Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (leia aqui), onde participou de uma reunião com o deputado federal Benito Gama (PTB). “Eu desafio alguém a dizer que a terceirização retira direitos trabalhistas. É fácil fazer protestos por questões ideológicas, religiosas, mas eu gostaria que me mostrassem na proposta argumentos técnicos que apontem que a terceirização retira direitos trabalhistas”, rebateu em relação a acusações de setores contrários à proposta de que a terceirização viola direitos dos trabalhadores. O ministro defendeu, no entanto, que este é o momento de aprimorar a matéria aprovada na Casa para garantir “segurança jurídica aos trabalhadores do setor”. Nogueira também comentou a declaração do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de que colocará em votação um novo projeto sobre terceirização, com regras mais flexíveis em relação às aprovadas pela Câmara (veja aqui). Para ele, o ideal é que os senadores aprovem "o quanto antes" esta nova proposta para que, no momento da sanção presidencial, os textos da Câmara e do Senado se tornem apenas um, chegando ao aprimoramento necessário. "Aqui é a grande oportunidade que nós temos para aprimorar a matéria e trazer segurança jurídica para os trabalhadores terceirizados. Muitas empresas terceirizadas desaparecem - às vezes empresas terceirizadas que tem contrata com o poder público - e ficam esses trabalhadores sem garantias trabalhistas", criticou o ministro.