Com duas candidaturas postas, eleições para presidência do PT na Bahia estão indefinidas

O prazo para regularização das chapas inscritas nas eleições para os diretórios estadual e municipal no PT terminou nesta segunda-feira (13) e, quando o assunto é a disputa para o comando do partido na Bahia, o futuro segue nebuloso e indefinido. Duas candidaturas estão postas: a do deputado federal Waldenor Pereira e de Fernanda Silva, ex-prefeita do município de Uruçuca. Entretanto, até maio, quando o pleito para o diretório estadual acontece, este cenário deve mudar, com a adição de novas candidaturas, segundo o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação. De acordo com o dirigente, outras conhecidas lideranças da agremiação podem ser convocadas pelas diversas correntes que compõem o partido a fazerem parte da disputa. “Meu trabalho como presidente, entretanto, vai ser o de continuar lutando por unidade até o congresso [estadual]. Meu trabalho é de que não seja um processo meramente de disputa de votos, e sim para construir o que o PT precisa: estratégia para enfrentar a conjuntura e trabalhar pela reeleição de Rui e a eleição de Lula em 2018”, afirmou Everaldo em entrevista ao Bahia Notícias. Outro nome bastante aventado para concorrer à presidência da agremiação, o deputado federal Jorge Solla declinou de participar da corrida. Ainda na avaliação de Everaldo, tornar o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Jaques Wagner, outro nome citado, presidente do PT baiano seria “egoísmo”. “Não deveríamos limitar a ação de Wagner à presidência do PT, ele pode servir mais à sociedade. Mas isso é um processo de debate”, opinou. Conforme o dirigente estadual, cinco chapas se inscreveram para disputa de delegados e delegadas no diretório estadual. No âmbito municipal, 350 cidades baiana inscreveram chapas para participar das eleições. Deles, em 80% as chapas serão únicas, algo exaltado pelo presidente. “Isso mostra unidade e um alto nível de mobilização e compreensão”, comemorou.