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Após declararem independência, deputados do PSL faltam votação de projeto do governo

Por Bruno Luiz

 Após declararem independência, deputados do PSL faltam votação de projeto do governo
Foto: Divulgação

Deputados do PSL faltaram à sessão desta terça-feira (7) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que aprovou o projeto que modifica a periodicidade do pagamento de premiações a servidores do governo do Estado. Esta foi a primeira sessão após os parlamentares decidirem abandonar a base governista e montarem um bloco independente na Casa. No plenário, não estavam os deputados Alan Castro, Jurandy Oliveira, Nelson Leal e Reinaldo Braga. Compareceram apenas os parlamentares Manassés e Euclides Fernandes. Apesar dos faltosos, o governo estadual não teve dificuldades para aprovar a proposta. O PSL decidiu sair da base após não ter seus pleitos por mais espaços no governo atendidos, gesto interpretado como forma de barganhar benesses da gestão em troca do apoio dos seis deputados da bancada a projetos governistas. Questionado se o fato de o governo ter conseguido aprovar um projeto, mesmo com a falta de parlamentares da sigla no plenário, não poderia minar seu poder de negociações, o líder da bancada independente, Alan Castro, minimizou o episódio. “Nós continuamos votando com o governo. A nossa saída não foi moeda de troca. Nós só não votamos porque os deputados estavam em viagem. Não foi uma retaliação. O Rui sabe do nosso empenho em aprovar projetos no governo do Estado”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Castro afirmou ainda que o presidente da agremiação, Marcelo Nilo, não “logrará êxito” na tentativa de judicializar a formação do bloco independente. Em discurso durante a sessão, o ex-presidente da AL-BA questionou a decisão do presidente Angelo Coronel (PSD) de deferir o pleito dos deputados. De acordo com Nilo, “não existe bloco independente no regimento”. Segundo Castro, em outras Casas Legislativas pelo país, são permitidas bancadas independentes. “É um direito que cabe a ele [Nilo ir à Justiça], mas é nosso direito fazer um bloco independente. Está embasado na lei, a gente vai defender. É uma coisa normal. O bloco é realidade em todo o país, foi aprovado pelo presidente da Casa. Se fosse ilegal, ele não aprovaria”, rebateu.