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PM que atirou em homem na Barra não passou pelos portais de segurança

Por Guilherme Ferreira / Renata Farias

PM que atirou em homem na Barra não passou pelos portais de segurança
Coronel Anselmo Brandão | Foto: Francisco Carlos/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O sargento da Polícia Militar José Eduardo Neves Rodrigues, que atirou e matou Luiz Alberto Pinheiro, no circuito Dodô, não passou pelos portais de segurança do Carnaval neste sábado (25). "Ele não passou pelo portal, já estava dentro do circuito. O mais importante, que quero destacar, é que o portal tem o propósito de fazer esse trabalho de revista. Mas, se tratando de um policial que estava na área, de serviço, ele já é um elemento que não causava suspeita. Se passasse por lá, os colegas veriam que ele estava sem farda e entraria normalmente", explicou o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Anselmo Brandão, neste domingo (26). De acordo com Brandão, o sargento saiu do serviço às 15h e permaneceu no circuito após tirar a farda. No entanto, Rodrigues teria que deixar sua arma em um dos postos policiais do circuito antes de curtir a festa. "O mais importante é que ele sabia que era proibido. Nenhum policial pode usar arma fora de serviço no circuito do carnaval", ressaltou. O comandante contou ainda que a vítima tem várias entradas na polícia. "Ninguém sabe das circunstâncias do fato. O indivíduo que ele alvejou tem várias entradas, é sinal que ele tenha sido vítima de uma tentativa de assalto, mas não sabemos ainda. O mais importante é que não justifica ele ter disparado em via pública, em uma situação que colocava em risco a vida das pessoas", concluiu. Foi aberto processo disciplinar sobre o caso.