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Rui ataca apreensões no camarote estatal e critica projeto 'esquisito' da prefeitura

Por Bárbara Gomes/ Luana Ribeiro

Rui ataca apreensões no camarote estatal e critica projeto 'esquisito' da prefeitura
Foto: Mateus Lago/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Ciente da existência de um projeto de lei na Câmara Municipal de Salvador que pede a devolução de uma área nas imediações da Praça Castro Alves, o governador Rui Costa afirmou que acionará a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para tratar do assunto. “Isso não existe do ponto de vista legal, do ponto de vista comercial. E mais estranho é quando se trata de dois poderes”, avalia Rui. O governador sinalizou que pode doar o terreno caso a questão vá para o âmbito administrativo. “Se tem um bom projeto para a cidade, a gente pode até doar”, disse, acrescentando em seguida que está aberto ao diálogo com o Município: “Eu pelo menos acho muito esquisito, sem nenhum telefonema, para algum secretário de estado, muito menos para o governador. É estranho isso e eu já recomendei à procuradoria que se posicione, com as ferramentas jurídicas que forem necessárias. Nós estamos na posse e não vamos sair dela, a não ser que a nós seja dialogado com algum projeto bom para a cidade”, disse. Durante o Carnaval, já ocorreram dois choques com a gestão municipal. Em uma das situações, um dos portais de segurança instalados para a revista de foliões foi danificado – segundo Rui, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) entrou em contato com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e o reparo já está sendo feito, porém ele solicitou um inquérito policial para apurar as responsabilidades e encaminhar ao caso ao Ministério Público e à Justiça, pelo dano ao patrimônio público. Houve também a apreensão de bebidas que abasteceriam o camarote do governador. “Eu gosto de fazer gestão, eu não gosto muito da picuinha política. É um negócio chato. Um camarote desse, eu não gasto dinheiro público com bebida, com essas coisas. A gente pede doação às empresas. Quem que quer doar para receber convidados. É doação. Eu não vou ficar escolhendo marca. É como o ditado diz: a cavalo dado, não se olham os dentes”, detalha Rui. “Inclusive os chineses vou servir as bebidas que recebi de doação, que não vou gastar o dinheiro do povo com bebida. Agora, imagine, as bebidas indo para o camarote do governador, para receber embaixador etc, vai apreender porque não é da mesma marca do patrocinador! Isso não é razoável”, completou.