Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Vendas de camarotes para Carnaval devem ter crescimento de até 15%

Por Rebeca Menezes

Vendas de camarotes para Carnaval devem ter crescimento de até 15%
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias
Nos últimos anos, a crise econômica tem afetado diretamente o mercado de entretenimento, o que inclui o Carnaval de Salvador. Sem captação, até blocos tradicionais como Cheiro, Yes e Nana deixarão de sair em 2017 (veja aqui). Mesmo assim, a perspectiva é de crescimento nas vendas dos camarotes dos circuitos da capital baiana. Segundo Clínio Bastos, presidente da Associação Baiana de Camarotes (ABC), houve pouca demanda até o final do ano passado, mas com o Réveillon o mercado voltou a aquecer e a procura aumentou. “Eu acredito que nós teremos um carnaval surpreendente. As nossas vendas, a gente acredita que sejam de 10%, podendo chegar a 15% acima do ano passado, o que para a gente é uma surpresa muito boa. Agora temos que celebrar e pensar nos próximos 30 anos”, disse ao Bahia Notícias. Para Clínio, a crise financeira do país afetou todos os estados, mas alguns setores tendem a frisar apenas a situação baiana. “Às vezes existe uma tendência muito grande de se qualificar ou restringir a crise ao carnaval da Bahia. Tem uma matéria nacional que fala em crise, mas só na Bahia. Ela não fala de crise no Rio, onde a captação também foi menor. Os problemas são os mesmos. São Paulo também não é diferente. Mas nós incomodamos. Nós mandamos na música há 30 anos e eventualmente, quando temos alguma fragilidade, aí pegam essa fragilidade e atacam. Mas acho que a gente está em um momento de mudanças, que é uma característica da gente, do nosso povo, da nossa festa”, avaliou. Para provar seu argumento, o presidente da ABC citou o caso de festas como os ensaios do Harmonia do Samba (A Melhor Segunda-Feira do Mundo) e de Léo Santana (Baile da Santinha). “A coisa mais importante são os sintomas que o povo dá. Todas as festas estão cheias, domingo passado nós tivemos festas em quatro, cinco lugares diferentes, com a casa cheia, tudo cheio, apesar do momento de crise que afeta não só a Bahia”, reforçou.