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Salvador tem 37 monumentos históricos restaurados em três anos

Salvador tem 37 monumentos históricos restaurados em três anos
Foto: Jefferson Peixoto / Agecom
De 2013 para cá, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) recuperou 37 monumentos históricos da capital baiana, como o Marco de Fundação de Salvador, no Porto da Barra, a homenagem ao ex-jogador Pelé, na Arena Fonte Nova, e as estátuas de Thomé de Souza, no Centro, Visconde de Cairu, no Comércio, e Barão do Rio Branco na Avenida Sete. Além disso, foram também entregues homenagens a artistas modernos, como as esculturas dos escritores Jorge Amado, no Rio Vermelho, e Vinícius de Morais, em Itapuã, e também dos inventores do trio elétrico, Dodô e Osmar, na Praça Castro Alves. Com mais de 40 anos dedicados à restauração de monumentos, pinturas e grande parte do acervo histórico de Salvador, o restaurador José Dirson Argôlo é um dos profissionais do município na recuperação de obras de arte. Para ele, fatores, como o tempo e a falta de manutenção são alguns dos responsáveis pela destruição desses objetos. "É preciso destacar cada patologia responsável pela deterioração do material para assim dedicar o tratamento específico. As causas mais comuns são decorrentes de fenômenos naturais, como poluição atmosférica, salitre, fuligem, fungos, oxidação e manchas que atingem metais como o bronze. Além disso, fezes de aves prejudicam as esculturas a céu aberto", explicou Argôlo. No entanto, o restaurador destaca que é o homem o principal causador de deterioração dos monumentos através de atos de vandalismo, a exemplo do roubo de peças e da destruição completa do material, mas também por meio de pichações e colagem de material de propaganda comercial ou política. "Após a percepção do problema, apresentamos o diagnóstico à FGM, com o devido orçamento para custos com material e pessoal. Concedemos um prazo, que pode ser de até três meses para obras menores, como bustos, a um ano para estátuas maiores ou conjuntos de monumentos, como na homenagem ao 2 de Julho, no Campo Grande. Selecionamos a equipe necessária e iniciamos o trabalho", pontuou. A FGM esclarece que, sempre que possível o trabalho de restauração é entregue ao autor da obra, porém, em muitos dos casos, o autor já não está mais vivo e o trabalho tem que ser feito a partir de parcerias com empresas e artistas especializados no tema.