Câmara diz ter sofrido ‘pressão’ de vereadores para votar reajuste salarial na ‘calada da tarde’
Por Guilherme Ferreira / Bruno Luiz
Foto: Divulgação / CMS / Antonio Queiroz
O presidente da Câmara de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), revelou nesta terça-feira (13) que houve uma “pressão muito grande” de vereadores do governo e oposição para que fosse votado na sessão desta terça o projeto de reajuste salarial dos edis. De acordo com o tucano, a articulação foi barrada por ele porque, caso a matéria tivesse sido apreciada sem discussão com a sociedade, seria um “golpe contra a cidade". “Eu entendo que essa matéria tem que ser tratada com muita responsabilidade e transparência com a população. Se a gente votasse isso hoje, passaria para a população que fizemos um pré-acordo. Se fizéssemos isso, seria um tiro no pé para a Casa, uma mancha para a legislação”, criticou. O mandatário ainda disse ter solicitado que os vereadores enviassem à presidência da Casa um requerimento com assinaturas daqueles favoráveis à propostas. “Solicitei que os vereadores solicitassem à presidência da Casa qual vereador quer e por que quer para ter subsídio e elemento. Não temos nada o que esconder. Eu não vou permitir isso aqui dentro de votar sem debater, no afogadilho”, bradou.