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Instituto de Tecnologia da Saúde tem R$ 50 milhões em emendas para ser implantado

Por Estela Marques / Bruno Luiz

Instituto de Tecnologia da Saúde tem R$ 50 milhões em emendas para ser implantado
Instituto deve ser sediado no Cimatec | Foto: Divulgação
Anunciado nesta quarta-feira (7) pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, o Instituto de Tecnologia da Saúde deve contar com recursos de R$ 50 milhões para início das obras. O montante foi obtido através de emenda da bancada baiana no Senado, composta por Lídice da Mata (PSB), Roberto Muniz (PP) e Otto Alencar (PSD). O instituto, uma parceria com o Cimatec, terá investimento da ordem de R$ 200 milhões. Segundo Alban, no entanto, a liberação do milionário recurso inicial será dificultosa, principalmente em função do orçamento previsto para o próximo ano. “Temos várias dificuldades, dentre elas própria imposição do teto, mas o orçamento 2017 será disputado. Resta longo trabalho e caminho para transformamos de não impositivas para reais”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. O presidente da Fieb informou também que o instituto deve ser sediado no Senai Cimatec, na Av. Orlando Gomes, em Salvador. O projeto estrutural já está concluído e as negociações entre Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério da Indústria e Comércio, para viabilizar a obra, estão em andamento. “Queremos fazer algo em conjunto, porque a única forma de se fazer mais com menos é juntando esforços, sem dúvida nenhuma. Estamos com grupo de trabalho formado que envolve Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Indústria e Comércio, BNDES e Embrapa, para que possamos viabilizar isso”, ressaltou Alban. Ainda segundo o dirigente da instituição, o Instituto de Tecnologia da Saúde pode trazer bons resultados para o país na área da Saúde, como conter o desperdício na distribuição de medicamentos e a redução no fenômeno de judicialização da saúde. “O que existe hoje de perda do SUS por falta de eficiência. Temos hoje crescente conceito de judicialização da medicina. Se nós conseguirmos o sucesso que esperamos ter, a transversalidade do conhecimento que temos hoje no Cimatec e com essa transversalidade toda, é possível que possamos chegar ao custo de uma cirurgia robótica em torno de R$ 3 mil, e não de R$ 25 mil, como custa atualmente. Na logística temos algo em torno de centenas de milhões de reais perdidos no SUS por falta de controle de remédio que ficam vencidos”, explicou. O senador Roberto Muniz também elencou as dificuldades orçamentárias previstas para o próximo ano como principal obstáculo na liberação da emenda suprapartidária feita pela bancada baiana no Senado. “A bancada toda se mobilizou para que a emenda pudesse ser viabilizada, mas vamos ver durante o decorrer de 2017 como vão ficar as finanças do Brasil. Vamos tentar liberá-la para o ano que vem, mas, entram aí questões econômicas, do ambiente no país”, ponderou.