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Em posse de Wagner, Nilo e Leão divergem sobre capacidade de Rui como ‘político’

Por Guilherme Ferreira / Rebeca Menezes

Em posse de Wagner, Nilo e Leão divergem sobre capacidade de Rui como ‘político’
Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias
O vice-governador João Leão (PP) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PSL), divergiram, nesta segunda-feira (21), sobre a capacidade de articulação política do governador Rui Costa (PT). Durante a posse do ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner no Conselho de Desenvolvimento da Bahia, Nilo voltou a dizer que a “nota” de Rui como gestor é “10”, mas que seu lado de articulador não é tão aguçado. "Não vai ser uma nota baixa, mas também não vai ser alta como o esperado", avaliou. O presidente da AL-BA já repetiu algumas vezes que a articulação era melhor durante a gestão de Wagner, que apoiou a candidatura do sucessor Rui Costa. Ao assumir o microfone, porém, Leão começou seu discurso rebatendo o presidente do PSL. "Eu não vejo Rui ruim de política não. Vejo Rui como um político com bom jogo de cintura", afirmou. Nesta segunda, o governador Rui Costa negou que sua intenção a nomear Wagner fosse conceder foro privilegiado ao petista. Wagner tomou posse nesta segunda, na Governadoria, após nomeação publicada no Diário Oficial do último sábado (19). O ex-governador já chefiou um setor parecido no segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ficará responsável por intermediar o diálogo entre a Secretaria do Planejamento e a sociedade civil. Durante o evento, o senador Otto Alencar (PSD) brincou sobre a nova relação entre Rui e Wagner: "A criatura vai nomear seu criador". Em resposta a Nilo, Rui minimizou as críticas, mas não deixou de alfinetar o presidente da AL-BA. "Entendo, reconheço e respeito a opinião de cada um e é bom que a gente tenha opinião diferente sobre as coisas. Mas outro dia, em um bate papo com os deputados, eu brinquei e disse: 'Talvez, se eu tivesse ao longo desses meses, Marcelo, dedicado mais tempo à política e menos à gestão, hoje nós estivéssemos na mesma lista dos estados que estão atrasando salário e estão em colapso das suas finanças", sugeriu.