Prefeitura deve ocupar Forte de São Marcelo com algo ligado à contemplação de Baía
Por Rebeca Menezes / Guilherme Ferreira
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias
O presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, acredita que o Forte de São Marcelo deve ser ocupado com algo "relacionado à contemplação" da Baía de Todos os Santos. A Prefeitura de Salvador ainda não acertou a forma como o equipamento será explorado, mas a definição deve acontecer entre dezembro e janeiro, segundo Guerreiro. "A gente tem várias ideias, mas ainda não conseguimos definir qual delas ou quais delas a gente vai aplicar aqui. Tem que achar algo aqui para a área aberta. Provavelmente vai ser alguma coisa muito ligada com a contemplação. Essa é a ideia. A visão que você tem da Baía de Todos os Santos, a possibilidade de você desfrutar dessa vista", explicou durante a entrega da primeira etapa da reforma do Forte de São Marcelo. Ele ressaltou que existe uma "política cada vez maior de ocupar esses espaços da cidade com programações culturais". De acordo com o presidente da Fundação Gregório de Matos, fatores como o salitre, deslocamento e "especificidades" do Forte dificultam a definição do destino do equipamento. Ele destacou que independentemente da exploração do local, ela deve gerar um custo de manutenção alto, que é levado em consideração na decisão da ideia que será aplicada. "Você não pode criar alguma coisa aqui se você não tiver a garantia que esse custo vai ser coberto. Tem que fazer um planejamento muito cauteloso. A gente já teve algumas ideias que não puderam ir adiante porque elas acarretariam em um custo muito alto", afirmou. Apesar da entrega da primeira fase das obras nesta sexta - que corresponde aos serviços estruturais -, a visitação ainda não está aberta.