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Renan diz ter ‘orgulho’ de presidir Congresso com Cármen Lúcia no comando do STF

Renan diz ter ‘orgulho’ de presidir Congresso com Cármen Lúcia no comando do STF
Foto: Marcos Corrêa / PR
Após troca de farpas com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou após reunião nesta sexta-feira (28) para discutir a segurança pública no país ter “muito orgulho” de presidir o Congresso Nacional com a ministra à frente do STF. O afago pode ser interpretado como uma forma de apaziguar os ânimos entre os dois, quando, nos últimos dias, Renan fez críticas ao Judiciário que foram rebatidas por Cármen Lúcia. A animosidade começou quando Renan atacou a Operação Métis, que apura suposta tentativa de policiais do Senado de obstruir investigações de parlamentares na Operação Lava Jato. O peemedebista chegou a dizer que "juizeco" de primeira instância não pode, a qualquer momento, "atentar contra um poder". Cármen rebateu as declarações de Renan pedindo “respeito” ao Poder Judiciário. “Aproveitei a oportunidade [da reunião] para dizer que tenho muito orgulho, é um orgulho que vou levar para a minha vida, de ser presidente do Congresso Nacional no exato momento em que Cármen Lúcia é presidente do Supremo Tribunal Federal", disse Renan após a reunião. "Ela é, sem dúvida nenhuma, o exemplo do caráter que nós precisamos, que identifica o povo brasileiro", concluiu o peemedebista. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, concedeu entrevista após a reunião e disse que o tom das conversas foi “extremamente amável e colaborativo”. A reunião desta sexta, no entanto, foi marcada por protesto de servidores da segurança pública do Distrito Federal. A manifestação levou à mudança da sala onde aconteceu o encontro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Planalto. Os manifestantes usaram um boneco inflável do governador Rodrigo Rollemberg com nariz de Pinóquio, para protestar contra a política de reajuste na capital federal. Os servidores diziam que, enquanto se discute segurança nacional, eles estão "esquecidos", "adoentados" e "mal remunerados".