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Adolescente de 17 anos confessa ter matado jovem de 16 durante ocupação no Paraná

Adolescente de 17 anos confessa ter matado jovem de 16 durante ocupação no Paraná
Foto: João Carlos Frigério / Massa News
As polícias Civil e Militar do Paraná apreenderam, no fim da tarde desta segunda-feira (24), um adolescente de 17 anos que confessou ter assassinado a facadas Lucas Eduardo Araújo Lopes, de 16 anos, em um colégio estadual em Curitiba (PR) (veja aqui). Eles ocupavam a unidade em protesto contra a reforma do Ensino Médio e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que cria um teto para os gastos públicos e, segundo críticos, pode reduzir os investimentos em Saúde e Educação nos próximos anos. Os dois adolescentes estudam no colégio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp), o adolescente apreendido relatou ter ferido o colega no pescoço e no peito em uma tentativa de se defender após um desentendimento, provocado usavam uma droga sintética conhecida como “balinha”. Lopes morreu ainda dentro do colégio. O suspeito confesso era amigo de infância da vítima. “Ele confessou que por causa dos efeitos da droga, teriam ficado alterados e o grupo então solicitou que eles saíssem do local, indo para o alojamento, onde se desentenderam. A vítima teria partido para cima do autor, que portava uma faca de cozinha no bolso e que então teria se defendido atacando o outro adolescente”, explicou o secretário Wagner Mesquita. Segundo a Sesp, o jovem de 17 anos disse ter fugido do colégio pulando a janela e o muro. Ele foi preso em sua casa, no bairro Santa Felicidade, mesmo local onde fica a escola, por agentes do serviço reservado da Polícia Militar. Em nota, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse que o caso é “gravíssimo e lamentável”. “A ocupação de escolas no Paraná ultrapassou os limites do bom senso e não encontra amparo na razão, pois o diálogo sobre a reforma do ensino médio está aberto, como bem sabem todos os envolvidos nessa questão”, diz Richa. O movimento Ocupa Paraná, responsável pela ocupação da escola, também disse não ter “nenhuma informação concreta sobre a motivação dessa morte” e que seus advogados foram impedidos de entrar no colégio. Após o crime, os alunos que ocupavam a escola deixaram o local.