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Com trabalho de 14 anos na África, Rogéria Santos defende Câmara mais humanitária

Por Rebeca Menezes

Com trabalho de 14 anos na África, Rogéria Santos defende Câmara mais humanitária
Foto: Divulgação
O trabalho humanitário de Rogéria Santos (PRB) fez uma desconhecida no meio político se transformar na segunda novata mais votada da Câmara dos Vereadores de Salvador. Sem padrinho político conhecido, a futura vereadora atribui o bom resultado à sua presença em diversas comunidades de Salvador há pelo menos três anos. “Foi surpreendente [o número de votos], mas foi um resultado que a gente já previa. Somos conhecidos do eleitor”, garante. Rogéria acompanhou o resultado da eleição de domingo (2) pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhada de amigos e familiares. Advogada há dois anos, Rogéria realizou um trabalho humanitário no continente africano por 14 anos: 5 deles passou em Moçambique, enquanto 9 anos foram vividos em Angola. Segundo a vereadora, é essa experiência que a motiva a buscar mudanças no trabalho da Câmara. “Em convivi com guerra civil. Confesso que essa experiência fez com que eu visse o valor da vida humana. Quero calçar o meu mandato em muita humanidade. Analisando a política no Brasil, como advogada, nós temos projetos de lei maravilhosos. O que falta é contemplar o ser humano. Por isso vou trabalhar para a população e para o que for melhor para as pessoas”, explicou. Ligada a um partido que tem fortes relações com igreja evangélica, Rogéria garante que não vai atrelar seu mandato à sua religião. “A religião que eu confesso não tem a ver com o âmbito político da vereadora Rogéria. É evidente que, como pessoa evangélica, eu sou criada dentro de princípios morais, de caráter. O que vai pautar o meu mandato são esses princípios, e não minha religião, assim como não pauta a minha profissão”, afirmou. “Eu não vou trabalhar só para as mulheres, só para as crianças, porque a carência do povo soteropolitano é muito grande. Não podemos limitar nossa bandeira, temos que defender as necessidades que forem surgindo”, completou. Apesar de reconhecer que “não é política”, a futura edil acredita que não enfrentará preconceito daqueles com mais tempo na Câmara. “Acima de tudo, eu acredito muito no ser humano. Eu acredito que isso não vai gerar preconceito, até porque estão há mais tempo reconhecem o mérito dos que estão chegando porque foram escolhidos pelo povo. Eles nos trouxeram para essa Casa. O preconceito não fará parte dessa relação de trabalho”, conclui.