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Deputados candidatos gastam até R$ 83 mil a mais em 2016; Isidório usa R$ 345 mil

Por Rebeca Menezes

Deputados candidatos gastam até R$ 83 mil a mais em 2016; Isidório usa R$ 345 mil
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Nas eleições de 2016, doze deputados estaduais disputam prefeituras e vice-prefeituras na Bahia. Deles, seis aumentaram os gastos com verbas indenizatórias em relação a 2015. O Bahia Notícias fez um levantamento que considerou os meses de janeiro a agosto deste ano e do ano passado. Entre os doze postulantes, não foi possível avaliar o caso de Bruno Reis (PMDB), que disputa como vice de ACM Neto (DEM) em Salvador. O peemedebista deixou o cargo um mês após tomar posse como deputado, ao ser nomeado para uma secretaria municipal da capital baiana. Entre os demais, o que mais aumentou os gastos com verba de gabinete foi Joseildo Ramos (PT), que disputa a prefeitura de Alagoinhas. Entre os pesquisados, Joseildo foi o que menos gastou em R$ 2015, somando R$ 173.706,05. Porém, em 2016, ele gastou R$ 256.764,34 – o que significa aumento de R$ 83.058,29.  Em segundo lugar no aumento de despesas aparece Robério Oliveira (PSD), que tenta ser prefeito de Eunápolis. Robério gastou R$ 66.995,50 a mais nos primeiros oito meses de 2016, em relação ao mesmo período de 2015. O Pastor Sargento Isidório (PDT), que tenta ser prefeito de Salvador, aumentou a verba em R$ 57.700. O aumento de Jânio Natal (PTN), que participa do pleito em Belmonte, foi de R$ 45.850, enquanto Maria Del Carmen (PT), vice da candidata Alice Portugal (PCdoB) na capital baiana, usou R$ 32.052,64 a mais em recursos neste ano. Vando (PSC), postulante em Monte Santo, gastou R$ 27.113 a mais. Os outros cinco deputados estaduais reduziram as despesas em relação a 2015. Foi o caso de Rogério Andrade (PSD), em Santo Antônio de Jesus (- R$ 1.180); Augusto Castro (PSDB) em Itabuna (- R$ 3.288); Zé Neto (PT) em Feira de Santana (- R$ 11.309,70); e Zé Raimundo (PT) em Vitória da Conquista (R$ 14.931,98). O que mais “economizou” foi Fabrício Falcão (PCdoB), candidato em Vitória da Conquista: seus gastos diminuíram em R$ 18.393,22. Além do crescimento dos gastos, algumas questões chamam atenção em relação às despesas apresentadas pelos parlamentares. Pastor Sargento Isidório foi o que mais gastou entre janeiro e agosto deste ano, somando R$ 345 mil em despesas. O pedetista só registrou gastos com consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos. Mas as verbas que somaram R$ 8 mil no mês de maio pularam para R$ 106 mil em junho. No ano passado, esses gastos não passaram de R$ 36 mil por mês. Ainda assim, Isidório também foi o que mais registrou despesas em 2015: R$ 287.500. Maria Del Carmen também registrou saltos expressivos. O gasto de divulgação da atividade parlamentar saltou de R$ 175,24 em janeiro para R$ 75 mil em maio – a petista, porém, só soube que disputaria a eleição no dia 30 de julho, quando foi convidada pelo seu partido. Já Robério Oliveira não gastou nada em fevereiro e abril de 2015. Nos mesmos meses de 2016, seus gastos somaram R$ 93 mil ao todo. Os dados das verbas indenizatórias utilizadas estão no site da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e foram consultados entre os dias 26 e 27 de setembro.