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Morte de casal em loteamento de classe média alta choca moradores

Morte de casal em loteamento de classe média alta choca moradores
Foto: Reprodução / Facebook
O assassinato do projetista industrial Renato Giffoni Habib, 58 anos, e Nélida Cristina de Oliveira Habib, 55 anos, deixou os moradores do Loteamento Jardim Placafor em choque. Eles foram mortos no final da tarde deste domingo (26) com tiros na cabeça e Nélida foi encontrada amarrada. O filho do casal, Bruce Habib, 25 anos, também estava amarrado na residência – segundo informações do jornal Correio, a outra filha mora em São Paulo. No loteamento, considerado de classe média alta, há 126 casas. "Não me pergunte nada porque estou tremendo até agora", afirmou um porteiro, sem querer dar mais informações. Um amigo de Renato há 30 anos disse ter ficado chocado com a morte e foi ao imóvel para tentar encontrar algum familiar e entender o que ocorreu. "Ainda não estou acreditando. Ele era uma pessoa muito do bem. Era um casal tranquilo, que  tinha dois filhos",  afirma o amigo, que acrescentou que a casa foi projetada por Renato. "Ele que fez tudo aqui".


Foto: Tailane Muniz / Correio

A residência está fechada, com uma placa anunciando a venda. Na garagem há uma moto e dois carros, um Ford EcoSport e um Peugeot. De acordo com um amigo do casal, a casa está à venda há ao menos dez anos. No site da Junta Comercial da Bahia, há um registro de que Renato fechou uma empresa que foi aberta em 2005 este ano. Moradora do imóvel em frente há seis anos, a aposentada Carmen Silva, 71 anos, afirma que conhecia pouco o casal. "A gente se conhecia de vista, de dar 'oi, bom dia'. Via os dois passando de carro. Aqui é um lugar tranquilo", disse. Outro morador, Erivaldo Pereira, residente no local há 28 anos, disse que as relações entre os vizinhos eram bem superficiais. "Aqui é um lugar onde os vizinhos não têm muitas relações. É um 'oi', um 'bom dia' e só. Eventualmente a gente conversa um pouco mais. Moro aqui esse tempo todo e conheço poucos vizinhos". Há uma câmera quase em frente ao imóvel. À polícia, o porteiro informou que não tem acesso às imagens. Os policiais investigam se há alguma central de monitoramento para onde as imagens são encaminhadas. De acordo com a Central de Polícia, dois homens são suspeitos de participar do homicídio.