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Líderes apontam votação para prefeito como fundamental para composição da Câmara

Por Guilherme Ferreira

Líderes apontam votação para prefeito como fundamental para composição da Câmara
Foto: Antonio Queirós/ CMS
Líderes das bancadas de governo e de oposição da Câmara travam discussões acirradas sobre variados temas, mas concordam que a composição da Casa pode ser definida na eleição para prefeito. Uma eventual vitória de ACM Neto por larga vantagem - como apontam as últimas pesquisas - garantiria a ele uma base de apoio maior no legislativo, enquanto o bom desempenho de um de seus concorrentes pode significar crescimento dos partidos de esquerda. "Muita gente vota só na legenda por causa da majoritária", analisa a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), vice-líder da bancada da oposição. Para o vereador Leo Prates (DEM), "o grande xis da questão é a votação de Neto". Ele estima que caso o atual prefeito mantenha o patamar indicado nas pesquisas de intenção de voto, a base de apoio ao democrata deve ter de 31 a 33 representantes entre as 43 cadeiras disponíveis. Atualmente, o número é de 28. A atual bancada de oposição não possui uma meta conjunta, mas Aladilce estima que a coligação da qual ela faz parte, formada por PCdoB, PT e PSD, deve contar com 8 ou 9 vereadores. Ainda faltariam os representantes de PTN, PSB e PSOL - partidos costumeiramente aliados da oposição - para fechar a composição do grupo. Uma pesquisa do instituto Babesp contratada pelo Bahia Notícias indica que a poucos dias da votação, 83,8% dos eleitores ainda não definiram quem vão apoiar para vereador. Para Aladilce, a demora na decisão é reflexo do menor tempo de campanha eleitoral. "Isso preocupa. É um tempo muito curto para que a informação chegue a todos os lugares", avalia. A reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e sancionada pelo governo federal diminuiu de 90 para 45 o número de dias em que os candidatos podem fazer campanha. De acordo com Leo Prates, por outro lado, é natural que os eleitores decidam seu voto para vereador de última hora. "Normalmente as pessoas decidem primeiro o prefeito e depois escolhem o vereador. A lógica é essa", analisa.