Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Daniel Almeida afirma que PT ‘tardou’ a adotar ideia de campanha por eleições diretas

Por Bruno Luiz

Daniel Almeida afirma que PT ‘tardou’ a adotar ideia de campanha por eleições diretas
Foto: Divulgação
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) afirmou que o PT "tardou" a encampar a bandeira por eleições diretas, como disse que faria o líder da sigla na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA) (veja aqui). “Há muito defendíamos isso. Fomos o primeiro partido a adotar essa ideia. Mas acho que, nesse momento [do governo Michel Temer], chega em boa hora na defesa dessa tese. A palavra é ‘Fora, Temer’ e eleições diretas já", disse o parlamentar baiano em referência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (31), o processo é um “golpe parlamentar” urdido para “retirar direitos dos nossos trabalhadores”, na avaliação do deputado. Em entrevista ao Bahia Notícias, o baiano classificou a votação como “um dia triste para a democracia brasileira”. “Do ponto de vista político, [o impeachment] era esperado. Não foi um julgamento, a decisão já havia sido tomada por setores conservadores há muito tempo e fica mais evidente como esse processo caracteriza um golpe parlamentar. Ficou evidente que o objetivo principal é apresentar uma agenda que não foi submetida às urnas. O objetivo era tomar o poder para fazer alterações na agenda, para retirar direitos dos nossos trabalhadores. Isso está muito evidente”, declarou. O deputado, que também é presidente do diretório do PCdoB na Bahia, avaliou a manutenção dos direitos de Dilma a ocupar cargos públicos como uma “tentativa de amenizar o golpe”. “Ficou tão evidente que era uma agressão à democracia que, tomado o poder político, não precisa cassar os direitos dela”, afirmou. O comunista assegurou também não haver “dúvidas” de que o partido fará oposição ao governo Temer. "Faremos forte mobilização para resgatar a soberania do voto popular. O que está sendo proposto pelo governo Michel Temer não faz parte de nossa agenda", reiterou".