Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Advogado diz que armas apreendidas com ciganos são para ‘segurança pessoal’

Por Bruno Luiz

Advogado diz que armas apreendidas com ciganos são para ‘segurança pessoal’
Abdon Abade, advogado dos presos | Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias
O advogado dos cinco presos em uma operação policial feita em Simões Filho (veja aqui), na Região Metropolitana de Salvador (SMS), nesta sexta-feira (19), alegou que as prisões não têm relação com o assassinato de dois irmãos gêmeos na quarta (17). Segundo Abdon Abade, o farto arsenal apreendido com os ciganos – algumas armas são de uso restrito do Exército - eram para “sua segurança pessoal”. “Faz parte da atividade deles [ciganos] viajar muito e a cultura cigana estabelece que eles se utilizem de armas para defesa pessoal”, argumentou o advogado em entrevista coletiva. Ainda segundo ele, o envolvimento dos homens no duplo homicídio foi descartado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A informação, entretanto, foi negada pelo diretor do DHPP, José Bezerra, que afirmou em entrevista ao Bahia Notícias que a ligação dos ciganos com o crime será investigada.


Polícia apreendeu farta munição | Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias

Os cinco foram ouvidos pela Polícia Civil nesta tarde. Inicialmente, a polícia vai investigar para qual fim eram utilizadas as armas apreendidas. Segundo José Bezerra, Jairo Cerqueira, 35 anos, tem passagem por porte de armas de fogo. Abade ainda negou que os ciganos tivessem envolvimento com Jair Ferraz de Almeida, morto em 2014 por Jailton Carvalho Santos, parente dos gêmeos. O assassinato teria desencadeado os homicídios, também em 2014, da ex-companheira de Jailton, a professora primária Nilda Maria Fiuza; de David Santos, filho dele com outra mulher; e Uanderson Alves dos Santos, sobrinho dele. Além de ser advogado dos presos na operação desta sexta, Abdon também fará a defesa do cigano Gilmar, apontado por testemunhas como participante desses crimes e também como suspeito de envolvimento na morte dos irmãos.