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Com menos de 0,5% em último pleito, Da Luz explica porque insiste no Executivo

Por Rebeca Menezes

Com menos de 0,5% em último pleito, Da Luz explica porque insiste no Executivo
Foto: Luiz Fernando Teixeira / Bahia Notícias
Presidente estadual e municipal do PRTB, Rogério Tadeu Da Luz conseguiu apenas 0,43% dos votos da última vez em que concorreu como candidato a prefeito de Salvador, em 2012. Com os 20 mil votos que obteve, ele seria o vereador mais votado da capital baiana. Mesmo assim, Da Luz insiste na disputa pelo Executivo. “Eu respeito o Legislativo, mas não é minha vocação. Eu gosto de estar na política para levar a proposta que a gente tem, fazer esse contraponto com os outros projetos. Às vezes a gente não chega ao poder, mas tem projetos que a gente discute e que acabam sendo implantados de alguma forma por outra pessoa”, explicou. Da Luz defende que o PRTB tenha vereadores na cidade, mas explica que não precisa ser o seu nome a despontar na campanha para o legislativo municipal. Até porque, acredita que a disputa para a prefeitura envolve mais do que números. “Outra questão é a partidária. Eu faço parte do PRTB, do qual o presidente nacional é Levy Fidélix, do qual eu muito me orgulho. É um partido que se respeita, que realmente tem propostas, e que tem coragem de entrar em uma briga”, avalia. Para ele, contudo, hoje é necessário ter uma “coragem aumentada”. “Estão querendo reduzir meu tempo para dez segundos. Que proposta eu consigo apresentar em dez segundos? Estão querendo dificultar demais para aqueles partidos que não se envolveram no mensalão, nem no petrolão, não pegaram dinheiro de empreiteira, não fizeram caixa dois, não fizeram boca de urna. Ou seja, não fizeram nada que é crime”, lamenta. “O povo foi pra rua e fizeram uma reforma política em que os punidos foram exatamente aqueles que não têm ficha suja. E a gente que trabalha na honestidade está sendo penalizado. Então temos que ter coragem. Se um partido não tem proposta, só serve pra ser massa de manobra das outras siglas, não adianta ser partido”, conclui.