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'A luta contra o vandalismo é diária', diz diretor da Semop

Por Guilherme Ferreira

'A luta contra o vandalismo é diária',  diz diretor da Semop
Foto: Fernando Duarte/ Bahia Notícias
Por conta da insegurança, a iluminação nas passarelas é tratada como prioridade na avaliação do diretor da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Bruno Barral. Ele aponta que uma das maiores dificuldades para a manutenção dos serviços é evitar a ação de vândalos, que provoca prejuízo nas contas da pasta. Por isso, há investimentos visando proteger os equipamentos e deixá-los fora do alcance de criminosos. "Não pode interessar jamais deixar uma passarela apagada. Não passa carro, não passa moto, passa gente andando", constata. Segundo ele, além das medidas de segurança, há um projeto já em andamento para substituir a iluminação nas passarelas de Salvador. "Todas eram iluminadas com lâmpadas de vapor misto. Eram luminárias brancas, mas com a vida útil extremamente baixa, e caras. Nós estamos fazendo uma revitalização de segurança, ou seja, escondendo os cabos dentro das passarelas e escondendo as luminárias dentro de grades, evitando o acesso", explica. O diretor da Semop também garante que não há iluminação pública na cidade apenas em locais onde não chega a rede de cabos da Coelba. "Se você tem um logradouro público com rede e não botamos iluminação, temos que botar amanhã. Tenho uma equipe prioritária pra isso", assegurou, lembrando que a presença da iluminação pública contribui diretamente com a segurança. Segundo ele, a Semop também informa à Coelba sobre as localidades onde ainda não há rede com o objetivo de estender a cobertura. O problema de vandalismo vai além das passarelas, mas vem caindo nos últimos anos. Em 2014, os danos a equipamentos de iluminação da rede pública custaram mais de R$ 600 mil. Ano passado, o valor caiu para pouco menos de R$ 500 mil e a expectativa do diretor da Semop é que ele fique entre R$ 250 mil e R$ 300 mil em 2016. "A ideia e chegar a zero, não ter vandalismo, mas é muito difícil dentro da conjuntura do país hoje, porque o cobre tem valor", disse Barral. A capital baiana tem o quarto maior parque de iluminação do Brasil, com 170 mil pontos. E além do vandalismo, a Semop também entende que a atuação de empresas é um dos grandes problemas a ser combatido. O diretor cita um acordo com a CCR como exemplo. Ele explica que por conta das obras da linha 2 do metrô, as linhas de iluminação ao longo da Avenida Paralela ficaram "picotadas". "Fizemos um acordo, um Termo de Ajuste de Conduta, eles assinaram, e vão repor 96 quilômetros de cabo", disse. O serviço de reparação da CCR deve custar cerca de R$ 3 milhões.