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Conselho de Ética abre processo contra Jean Wyllys; ‘Situação agravada’, diz Araújo

Por Bruno Luiz

Conselho de Ética abre processo contra Jean Wyllys; ‘Situação agravada’, diz Araújo
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), abriu nesta quarta-feira (10) uma representação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar. O pedido de abertura de processo disciplinar foi apresentado pelo PSC, que acusa o parlamentar baiano de divulgar no dia 12 de junho, em sua página no Facebook, um texto que teria associado os deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e Marco Feliciano (PSC-SP) ao atentado em uma boate gay de Orlando (EUA). Segundo Araújo, foram sorteados três parlamentares que poderão assumir a relatoria do processo contra Jean. Caberá a ele escolher entre Capitão Augusto (PR-SP), Silas Campos (PRB-AM) ou Júlio Delgado (PSB-MG) para o posto. Ainda de acordo com Araújo, o fato de Jean ser reincidente no Conselho de Ética pode agravar a situação do deputado. “Ele é reincidente e essa reincidência é um problema que agrava a situação, sem dúvidas”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. Em março deste ano, o colegiado arquivou, por unanimidade (leia aqui), uma ação disciplinar proposta pelo PSD contra o socialista por supostamente acusar o deputado João Rodrigues (PSD-SC) de roubar dinheiro público, durante troca de acusações entre os parlamentares em uma sessão plenária. Já em 17 de abril, durante a votação que enviou o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff para o Senado, Wyllys se envolveu em outra polêmica. O baiano desferiu uma cusparada contra Jair Bolsonaro (relembre), após o carioca exaltar em seu voto o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, considerado um dos maiores torturadores do período da Ditadura Militar. Araújo deve agora conversar com os deputados sorteados, para avaliar se há algum nível de envolvimento ou histórico de desentendimentos entre eles e Jean, o que poderia prejudicar a imparcialidade do relator na condução do processo. A ele caberá elaborar o relatório pela admissibilidade ou arquivamento do processo disciplinar. Caso o relator recomende a continuidade da ação, o Conselho de Ética vota se envia ou não o processo para apreciação do plenário da Câmara, o que pode culminar na cassação do mandato do deputado. Na sessão desta quarta (10), o Conselho também instaurou processos disciplinares contra Wladimir Costa (SD-PA) e Laerte Bessa (PR-DF). Para analisar a representação contra o deputado Costa, protocolada pelo PT, foram sorteados os deputados Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Betinho Gomes (PSDB-PE) e Nelson Marchezan (PSDB-RS). Já para apreciar a representação contra Bessa, o conselho sorteou Sérgio Moraes (PTB-RS), Professor Victório Galli (PSC-MT) e Mauro Lopes (PMDB-MG).