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Operação Resta Um: Queiroz Galvão é alvo; PF investiga fraudes em obras de refinarias

Operação Resta Um: Queiroz Galvão é alvo; PF investiga fraudes em obras de refinarias
Landulpho Alves está entre obras investigadas | Foto: Reprodução / Skycraper
A 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Resta Um” (clique aqui), deflagrada na manhã desta segunda-feira (2), apura um cartel formada por empreiteiras, com destaque para a Queiroz Galvão, que fraudava licitações da Petrobras. Já foram presos preventivamente o ex-presidente da Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho (ambos já tinham sido presos em 2014, mas foram soltos). Há ainda um mandado de prisão temporária contra Marcos Pereira Reis, que de acordo com a Polícia Federal, está fora do país. De acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF). Quatro equipes da PF cumprem mandados no estaleiro Queiroz Galvão, no Rio Grande do Sul. Ao todo, foram expedidos 32 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária, dois de prisão preventiva, seis de condução coercitiva, e 23 de busca e apreensão. As obras investigadas englobam contratos em complexos petroquímicos no Rio de Janeiro; na Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde; na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; na Refinaria Vale do Paraíba; e na Refinaria Duque de Caxias, também no Rio. As investigações revelam que executivos da Queiroz Galvão pagaram propina em favor de funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento da Petrobras, com valores que somam de R$ 10 milhões. Há indícios encontrados de que milhões de dólares em propinas foram transferidos por meio de contas secretas no exterior, pagos pela Queiroz Galvão e pelo consórcio Quip. "A hipótese tem por base depoimentos de colaboradores e comprovantes de repasses milionários feitos pelo trust Quadris, vinculado ao Quip, para diversas contas, favorecendo funcionários da Petrobras", afirma o MPF.