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Com menos divisão de holofote, governador deve capitalizar obras no período eleitoral

Por Fernando Duarte

Com menos divisão de holofote, governador deve capitalizar obras no período eleitoral
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O prazo máximo para inauguração de obras com a presença de candidatos no pleito de outubro encerrou nesta sexta-feira (1º). O resultado: para quem estranhou a overdose de entregas de obras e projetos nas últimas semanas haverá uma redução no noticiário de atividades dessa formatação. No entanto, a restrição não se aplica ao governador, que poderá transitar sem maiores transtornos. E, assim, não precisará dividir holofotes da imprensa com candidatos à reeleição. A mudança de foco vai fazer diferença, principalmente, em Salvador, onde o prefeito ACM Neto (DEM) deve ser candidato à reeleição. Essa foi a principal razão para a concentração de inaugurações na capital baiana pelo gestor nos 30 dias que antecederam o limite estabelecido pela Justiça Eleitoral. Foram inúmeros atos políticos com capitalização do nome do democrata para tentar continuar no Palácio Thomé de Souza – tudo dentro da legislação, frise-se. Até outubro, todavia, quem vai estrelar as inaugurações será o governador Rui Costa (PT) que, inclusive, deve incluir trechos da linha 2 do metrô, uma das iniciativas “estruturantes” intermediadas pelo governo do estado na capital baiana. Apesar de não poder carregar nenhum dos candidatos apoiados por ele aos palanques, Rui terá cerca de três meses para potencializar a construção da própria imagem entre os soteropolitanos e, talvez, transferir votos para a base aliada. Se a estratégia será adotada ou não, o noticiário político vai mostrar. Enquanto isso, os dois polos eleitorais baianos estarão mais uma vez batalhando por votos.