Vereadora de Salvador diz que Samu está com déficit de ambulâncias e coordenador nega
Por Alexandre Galvão
Aladilce, Paiva e Sanches | Fotos: Bahia Notícias
A suposta demora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de socorrer uma pessoa que se acidentou na Câmara Municipal de Salvador (CMS) rendeu polêmica na sessão desta segunda-feira (23). De acordo com a líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB), uma mulher caiu nas escadarias da casa, fraturou o pulso e ficou quase 1h30 esperando o atendimento. “É um absurdo. Isso não pode acontecer. A menina ficou esse tempo todo no chão esperando o atendimento”, protestou. Ainda segundo a vereadora, das “quarenta e tantas” unidades do Samu, apenas 25 estão rodando. Coordenador do Samu, Ivan Paiva negou a informação de Aladilce. Segundo ele, 32 ambulâncias, oito motocicletas e três ambulâncias de transporte estão em atividade. De acordo com Paiva, a demora no atendimento pode ter relação com a grande demanda do dia. “Hoje tibemos acidentes graves na cidade. Um na Luís Eduardo Magalhães e outro no Viaduto dos Rodoviários”, lembrou. Ainda de acordo com Paiva, a regulação do município também faz a triagem para ver a gravidade do acidente e dar melhor atendimento do Samu para os casos mais graves. “Talvez, cair de uma escada nem esteja no nosso foco”, apontou. Presidente da Comissão de Saúde da Casa, Duda Sanches (DEM) prometeu levar o caso ao secretário de saúde do município. “Vou levar o caso ao secretário. Todos nós sabemos as dificuldades que nosso país vive”, afirmou, em referência à suposta escassez de ambulâncias.