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Para Otto Alencar, impeachment só foi possível devido à perda de popularidade de Dilma

Por Renata Farias

Para Otto Alencar, impeachment só foi possível devido à perda de popularidade de Dilma
Foto: Reprodução/ TV Senado
Contrário à admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou na madrugada desta quinta-feira (12) que o processo só está em andamento devido à queda da popularidade da petista. "Escolheram a presidente Dilma em um momento político de perda de popularidade. Se estivesse com a popularidade alta, ninguém faria isso", disse ao lembrar que o ex-presidente Lula não passou por investigações durante seu mandato. Em seu discurso durante a sessão que decide a admissibilidade do processo de impeachment, Otto defendeu a presidente afirmando não acreditar que qualquer outro presidente resolveria os problemas enfrentados pelo Brasil de melhor forma. "Não posso deixar de reconhecer que aconteceram erros políticos e administrativos, como qualquer um pode errar", ponderou o senador. "Mas tenho absoluta certeza que a presidente Dilma não cometeu nenhuma falha moral", completou. Para ele, um dos maiores erros foi a nomeação de ministros ou diretores de empresas "com carteira assinada por partidos políticos", que agiram apenas como ordenaram as legendas. "Não há como se jogar na responsabilidade da presidente Dilma o que aconteceu na Petrobras. Não foi ela que indicou o Paulo Roberto Costa, indicado pelo PP. Não foi ela que indicou o Renato Duque, foi o PT. Assuma sua responsabilidade. Não foi ela que indicou o Cerveró, foi o PMDB. O Pedro Barusco vinha até da época do Fernando Henrique Cardoso. Existe um conjunto de fatos que aconteceram que não se pode culpar absolutamente a presidente Dilma". O senador baiano aproveitou o momento para destacar que, nos 16 meses que passou no Senado Federal, não se discute outra coisa que não a crise do governo.