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Implantação de jornada alcança 97%, diz secretário; dias parados serão descontados

Implantação de jornada alcança 97%, diz secretário; dias parados serão descontados
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O secretário municipal de Educação, Guilherme Bellintani, afirmou nesta sexta-feira (11), em entrevista coletiva, que o processo de implantação da reserva de jornada, objeto de reivindicação dos professores da rede em greve desde o dia 2, já está 97% concluído. “Ontem nós concluímos a contratação de todos os professores para implantar a reserva de jornada em Salvador, portanto damos por encerrado este processo de contratação, estamos nos últimos detalhes de lotação desses professores em sala de aula”, informou o gestor, que atribuiu à greve um caráter político. “Então para mim está muito claro que a permanência da greve é meramente uma questão de disputa eleitoral, de disputa política dentro do próprio sindicato, e de grupos que são oposição ao prefeito”. A reserva de jornada pleiteada pela categoria foi aprovada em 2014 e dá direito ao usufruto de um terço da carga horária do professor para planejamento pedagógico. No último dia 2, o secretário havia previsto 100% da reserva implantada até o dia 10 (clique aqui e entenda). O secretário destacou que os 3% de carga horária restante diz respeito a lacunas entre 2h a 4h em cada unidade, que devem ser ajustados junto à administração das escolas enquanto o processo não é totalmente concluído. “Como o professor é contratado por 20h, eu não posso colocar esse professor para se dividir entre 6 e 7 escolas. É humanamente impossível”, explicou Bellintani. “São problemas muito acessórios perto do que já foi feito”, completou. O titular da SMED negou que a contratação de docentes – foram mil profissionais – tenha sido acelerada por conta da paralisação. “Nenhum momento a gente acelerou a contratação por conta da greve. A contratação já foi muito alta, 80% desses professores já foram contratados antes mesmo da greve começar”, garantiu, acrescentando que foi pedido um prazo de 20 dias ao APLB Sindicato para a finalização do processo, mas que mesmo assim a entidade teria preferido iniciar o movimento. De acordo com Bellintani, após a decisão judicial que classificou a greve como ilegal, o valor da multa estipulada, de R$ 50 mil diários, será cobrada pela prefeitura. “Nós vamos levar isso até o final. E também respeitar o direito de greve mas descontar os dias não trabalhados. Assim manda a lei e assim a gente vai fazer”, declarou. Segundo o secretário, como o fechamento da folha se inicia nesta sexta, os professores que não compareceram desde o início da paralisação “praticamente não receberá o salário de março. No entanto, ele afirma, 65% das escolas estão funcionando. Para garantir o pagamento da multa, a prefeitura pedirá autorização à Justiça para reter os repasses feitos ao sindicato. Quanto ao valor da multa, também só poderá ser redefinido pela desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, responsável pela decisão (saiba mais). “O valor da multa é decisão da desembargadora. Essa é uma decisão que cabe exclusivamente a ela, não posso dizer se esse valor vai se reconsiderado ou não, é uma decisão judicial”.