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Após mais de 32 horas, AL-BA aprova autorização de empréstimo de US$ 400 mi

Por Luana Ribeiro

Após mais de 32 horas, AL-BA aprova autorização de empréstimo de US$ 400 mi
Foto: Leitor BN
Após mais de 32 horas de discussão consecutivas, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou o último projeto constante na ordem do dia nesta segunda-feira (6) por 37 votos a favor e 15 contra. O texto, que autoriza ao governo o pedido de empréstimo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão), era o alvo da discórdia que levou a bancada de oposição a fazer obstrução do processo. Foram aprovados nesta terça o projeto que modifica o Regime Próprio de Previdência Privada, com alterações nas regras de concessão de pensão por morte, e a matéria que padroniza a cobrança de créditos tributários em dívida ativa. Ainda durante a verificação de quórum de votação, os parlamentares da base governista, que formam maioria na Casa, já aplaudiam e comemoravam o resultado da sessão, que ainda não estava plenamente concluída. Após a longa espera, o líder do governo, Zé Neto (PT), afirmou que a obstrução mostra que o Legislativo estadual está “por demais aquinhoado de deputados e deputadas que tem seu posicionamento tanto de um lado quanto do outro e isso engrandece”. O líder de oposição, Sandro Régis, afirmou que “se não foi a maior, foi uma das maiores obstruções” da qual ele participou, e acrescentou também que foi “um dos primeiros dos embates que teremos nesta legislatura”. Apesar do clima de confraternização, o processo de obstrução foi marcado por momentos em que os ânimos, mesmo que aparentemente, se exaltaram. Ainda na segunda, o deputado Alan Sanches (PSD) iniciou uma militância aberta na bancada oposicionista, fazendo diversas críticas ao governo. A oposição também sugeriu a abertura de ação de reembolso da taxa de vistoria veicular, suspensa pelo governador Rui Costa. Já nesta terça, Sanches novamente foi alvo de atenções, em troca de acusações com Bira Corôa (PT), que o chamou para a briga. Mais tarde, por volta das 10h20, foi a vez de Adolfo Viana (PSDB) travar discussão com Fabrício Falcão, que teve a interferência do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), que pediu contenção ao tucano. O próprio Nilo resumiu, ao fim da sessão, nesta terça, a votação como "histórica" e pediu desculpas prévias por deslizes que possam ter ocorrido ao longo da apreciação dos projetos. "Na verdade, somos homens e mulheres com seus brios, direitos e deveres", ponderou.