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Motoristas terceirizados da Sucom paralisam serviço por falta de pagamento

Por Rebeca Menezes

Motoristas terceirizados da Sucom paralisam serviço por falta de pagamento
Foto: Divulgação
Os motoristas terceirizados que atendem a Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) paralisaram os serviços da secretaria nesta terça-feira (22), em protesto contra o atraso no pagamento dos salários pela empresa Proservil, contratada pela prefeitura de Salvador. “Nós já paralisamos o trabalho, mas toda semana dão uma justificativa diferente. [...] Nós estamos tendo problema para pagar aluguel, pensão alimentícia. Às vezes dividimos almoço, porque as pessoas não tem dinheiro para comer”, denunciou um dos motoristas, que não quis se identificar. Os 42 motoristas contratados pela empresa questionam, ainda, a contratação do plano de saúde ProntoMed, que não ofereceria médicos credenciados na capital baiana. “Ele só atende em algumas localidades no Rio de Janeiro. Aqui em Salvador não atende”, reclama outro servidor. Entre outras queixas sobre a empresa estão, ainda, o pagamento de rescisão de demitidos com cheques sem fundos e a falta de remuneração pelas horas extras. “Nós estamos sem receber adicional noturno e horas extras. O órgão que a gente presta serviço trabalha 24h, mas a Proservil diz que o contrato com a prefeitura não prevê trabalho em finais de semana e feriados”, aponta. Em contato com o Bahia Notícias, a funcionária do setor financeiro da Proservil, Emanuele Cardoso, afirmou que o atraso ocorreu pelo não recebimento do repasse feito pela prefeitura. “A gente tem várias secretarias e, consequentemente, algumas pagam e outras não. Então a gente tem que ficar manobrando com os funcionários. Mas a empresa se esforça para pagar, até porque a gente sempre prioriza o fator humano. Eles não têm culpa da falta de repasse”, alegou. Questionada sobre o problema com o plano de saúde, Cardoso negou: “Eu desconheço. Todos estão acobertados. O plano de saúde é de Salvador. Não faz sentido ser diferente”. Em nota, a Secretaria de Gestão (Semge), responsável pelo contrato, negou que tenha havido atraso no repasse e garantiu que as medidas legais foram tomadas. “A empresa em questão foi notificada e responde a processos de penalidade por descumprimento do contrato. [...] Informamos ainda que, nesta quinta-feira (24), a Semge vai receber a Proservil para possível rescisão do contrato e consequente pagamento direto aos funcionários através da prefeitura. Com isso, o trâmite normal pode indicar a contratação de uma nova prestadora de serviços”, diz a nota. A secretaria afirma, ainda, que o contrato prevê o pagamento das horas extras e jornadas de trabalho que envolvem os sábados. “Todos os pagamentos decorrentes das horas extras foram realizados pela Prefeitura. Não existe atrasos que justifiquem a suspensão do benefício”, defende a Semge. Em contato com o BN, a Sucom garantiu que as fiscalizações no órgão não foram suspensas e que servidores do próprio órgão estão trabalhando no lugar dos motoristas.