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‘Sede de Justiça’: Frésca pode ter sonegado mais de R$ 11 mi, diz Sefaz

Por Luiz Fernando Teixeira / Rebeca Menezes

‘Sede de Justiça’: Frésca pode ter sonegado mais de R$ 11 mi, diz Sefaz
Foto: Luiz Fernando Teixeira / Bahia Notícias
A empresa responsável pela marca de água mineral Frésca pode ter sonegado mais de R$ 11 milhões em impostos nos últimos anos, acusou a representante da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Sheilla Meireles. Durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (27), ela explicou que a operação Sede de Justiça já havia identificado problemas na mineração e que as investigações começaram após a descoberta de mudanças contratuais irregulares. Além disso, empresas concorrentes acusavam a companhia de concorrência desleal, por praticar valores abaixo do preço de mercado. “Foi identificado o subfaturamento e a empresa só pagava regularmente seus impostos quando a fiscalização era colocada em regime especial, que é quando o carro da Secretaria da Fazenda vai fiscalizar a entrada e saída de cada mercadoria”, informou Meireles. De acordo com Sheilla, estão envolvidos no esquema os sócios, sócios ocultos – que não aparecem no contrato social – e até o contador, que seria responsável por colocar os laranjas na empresa. “Os débitos com a Sefaz são de aproximadamente R$ 7 milhões, mas existe uma estimativa de R$ 11 milhões de valores sonegados. E um dos sócios tem débitos de outra empresa. Ele usa outro CPF, que está suspenso, mas que a gente vai tentar cobrar”, explicou. Em dezembro de 2014, a Frésca conseguiu, por meio de liminar, o direito de obter o selo fiscal emitido pela Sefaz para garantir a procedência e a regularidade fiscal do produto. Na época, o gerente de regulamentação do órgão, Nilto Macêdo, disse que foi obrigado a conceder o benefício depois da decisão judicial.