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Delação abriu portas para investigação de esquema no Ministério do Planejamento

Por Luiz Fernando Teixeira

Delação abriu portas para investigação de esquema no Ministério do Planejamento
Delegado da PF Márcio Anselmo | Foto: Reprodução / G1
A Operação Pixuleco II, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (13), teve como alvo de busca quatro escritórios de advocacia, além de outras empresas que recebiam R$ 52 milhões em contratos de créditos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento sem prestar serviços. De acordo com o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo, foram encontrados repasses a um ex-secretário do Ministério do Planejamento. Alexandre Romano, ex-vereador do PT em Americana (SP), foi preso acusado de ser o operador de propinas que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, delator da Lava Jato. O depoimento de Pascowitch foi utilizado como base para prender o ex-ministro José Dirceu e resultou no desdobramento da 17ª fase da Operação Lava Jato por envolverem o Ministério do Planejamento. Desde a última fase, havia suspeitas de desvios milionários efetuados por empresas do Grupo Consist Software nesses contratos. De acordo com as investigações, a Consist foi escolhida, em um acordo de cooperação firmado entre o ministério e entidades da área, para gerir o software que faz pagamentos consignados de servidores federais. Os pagamentos foram registrados de meados de 2010 até agosto de 2015, período em que o posto de titular da pasta foi ocupado por Paulo Bernardo, Miriam Belchior e Nelson Barbosa. Porém, não há relação com os ministros comprovada até o momento, mas foram identificados pagamentos para a viúva de um então secretário de Recursos Humanos do Ministério. Mais de 20% deste valor foi repassado, entre os anos de 2011 e 2014, à empresa de Jamp Engenheiros, do operador Milton Pascowitch, e posteriormente destinados a João Vaccari Neto, que então ocupava o cargo de tesoureiro do PT.