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Gêmeas com ligação a Dirceu e ao PT são investigadas na Operação Lava Jato

Gêmeas com ligação a Dirceu e ao PT são investigadas na Operação Lava Jato
Foto: Divulgação
A Operação Lava Jato investiga a participação de duas gêmeas ligadas ao PT e aos negócios do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Maria e Marta Coerin, no esquema de propinas pagas pelo lobista Milton Pascowitch a integrantes do partido. As irmãs Coerin poderiam levar as investigações ao núcleo da campanha presidencial de 2010, quando Dilma Rousseff se elegeu pela primeira vez. Marta Coerin foi um dos alvos na Pixuleco, a 17ª fase da Lava Jato, deflagrada na segunda-feira (3) e foi levada para depor, coercitivamente, na sede da PF em São Paulo. Ela trabalha atualmente no PT, segundo registro oficial, e foi funcionária da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro. O nome das gêmeas surgiu pela primeira vez nos autos da Lava Jato com as delações de Pascowitch. Segundo o lobista, a empresa Consist Software repassou por seu intermédio “subrepticiamente, valores para o Partido dos Trabalhadores através de João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT, preso em Curitiba)”. Foram repassados ao PT R$ 15 milhões em propina, por meio de contratos de consultoria simulados com a Jamp Engenheiros Associados, empresa do lobista. “Os repasses, de cerca de R$ 12 milhões, teriam sido feitos em espécie. Parte dos valores teria sido recebida por uma emissária de nome Marta Coerin”, disse o Ministério Público Federal. Relatório anexado aos pedidos de prisão de Dirceu e de condução coercitiva de Marta mostram que sua irmã, que também teve vínculos empregatícios com o PT, trabalhou na equipe que cuidava da agenda de campanha de Dilma em 2010. Ela foi beneficiária de 41 transferências realizadas pela JD de 20 de julho de 2011 a 7 de fevereiro de 2013, no total de R$ 163.874,11. À época, ela trabalhava na empresa de Dirceu. Antes disso, de 2006 a 2011, foi funcionária do PT.