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Cedeca busca apoio de organizações para ‘brigar’ contra decisão sobre Cabula

Cedeca busca apoio de organizações para ‘brigar’ contra decisão sobre Cabula
Foto: Betto Jr. / Ag. Haack / Bahia Notícias
O presidente do Centro de Defesa da Criança e Adolescente da Bahia (Cedeca), Waldemar Oliveira, informou que tem arregimentado entidades de direitos humanos para “brigar” contra a decisão da juíza Marivalda Almeida Moutinho, que inocentou os policiais militares envolvidos nas12 mortes no bairro do Cabula, em Salvador. Oliveira classificou como “absurdo” um dos trechos que constam na sentença da magistrada. O texto em questão diz que “o conjunto de circunstâncias empresta forte colorido de legitimidade à conduta dos acusados, que agredidos moral e fisicamente viu-se (sic) na contingência de defender-se (sic), o que fez aliás, de modo moderado”. “Se com 12 mortos e quatro feridos ela entende que foi uma reação moderada, o que haveria de ser se fosse violenta?”, questionou, segundo a coluna Tempo Presente. A decisão de Moutinho foi duramente criticada por pesquisadores e defensores dos direitos humanos. A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), contudo, defendeu a juíza e se posicionou contra o que denominou de “desrespeito ao princípio do convencimento motivado do magistrado no seu ato de julgar”, e pediu que não haja agressões pessoais a ela.