Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Um dos fundadores do Balé TCA, Carlos Moraes morre aos 79 anos

Um dos fundadores do Balé TCA, Carlos Moraes morre aos 79 anos
Foto:Divulgação/Funceb
Gaúcho, mas radicado na Bahia desde 1971, o coreógrafo, diretor e professor Carlos Moraes, um dos fundadores do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) faleceu nesta sexta-feira (3). O velório será realizado nesta 19h, no Palácio da Aclamação, na Avenida Sete de Setembro. A causa da morte não foi divulgada, mas Moraes já enfrentava uma doença há muitos meses, que o impediu de receber pessoalmente, em abril deste ano, a Comenda 2 de Julho, maior condecoração do Estado. Em 1998, ele também recebeu a medalha de honra ao Mérito do governo do Estado, pelos serviços prestados à dança na BAHIA.  Além de atuar no BTCA, Moraes dirigiu o Ballet Brasileiro da Bahia e a Cia. Ilimitada de Dança, composta por dançarinos veteranos do BTCA, criada em 2004. Na juventude, Carlos Moraes estudou música, direito e teatro e em 1957 tornou-se aluno de Tony Seitz Petzhold, da escola alemã. Em 1961, ingressou no Corpo de baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro como bailarino, vindo a ser Maître de ballet da companhia em 1977.




Moraes em aula no BTCA, no documentário Figuras da Dança | Foto: Reprodução

Moraes também estudou com  Marina Fedossejeva, Eugenia Feodorova, Tatiana Leskova, Agripina Yakovlevna Vaganova, Olga Preobrajenskaya, Harald Lander, William Dollar e Arthur Mitchel. Com Mercedes Batista, dedicou-se às técnicas de dança afro. Carlos Moraes foi coreógrafo da TV Excelsior (1963), Globo (1965) e Tupi (1970); do grupo Vivabahia (1971), do Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1977), do Ballet Cisne Negro (1986). O bailarino trabalhava com uma matriz miscigenada, com seus conhecimentos de balé clássico, dança moderna, dança afro e manifestações do folclore, como a capoeira O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro se manifestou em nota de pesar sobre a morte de Moraes. “Pioneiro no ensino da dança na Bahia, alma boa e competente, esse gaúcho baiano fez parte da vida de várias gerações da dança no nosso estado. Representante de uma geração que revolucionou o fazer artístico com ideias sempre contemporâneas, foi o farol que guiou muitos movimentos artísticos. A dança perde um dos seus mestres. A Bahia perde uma figura adorável e um profissional de conduta irrepreensível”, disse.