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JH se compara a Lula, não fala de contas e diz que políticos temem vê-lo nas urnas

Por Alexandre Galvão

JH se compara a Lula, não fala de contas e diz que políticos temem vê-lo nas urnas
Foto: Divulgação/ Agecom
Com suas contas “tetrarrejeitas” na Câmara Municipal de Salvador (CMS), nesta quarta-feira (1º), o ex-prefeito João Henrique (PSL) desdenhou do que chamou de “votaçãozinha de Câmara”. Contatado pelo Bahia Notícias, João afirmou ser vítima de um golpe de “políticos de elite”. “A tropa dos políticos de elite fazem comigo o mesmo que a ditadura fez com Leonel Brizola. Eles tentam me isolar, pois eu tenho um apelo popular muito grande. O TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) e a Câmara são Casas desta natureza (de políticos de elite), por isso rejeitam as minhas contas”, acusou. De acordo com o ex-gestor, políticos temem ver o nome dele nas urnas. “Nos bairros populares, eu não tenho concorrência. A concorrência era Lula. E mesmo assim, mesmo quando Lula estava no auge, eu consegui ganhar em 2004 e 2008 e 2012, pois apoiei ACM Neto. Não estou querendo me gabar, estou dando um diagnóstico. No meu caso, os políticos têm medo de ver meu nome na urna. Têm pânico. Essa é a verdade”, defendeu. Com o apoio dos vereadores do PTN na CMS, João avalia que sua ida para o partido é “natural”, mas diz ser assediado por outras três agremiações. “O PTN tem menos tempo de TV em relação aos outros três, mas tem a maior capilaridade nos locais pobres, que é o meu forte na política”, afirmou, sem querer relevar os outros partidos. Além da “boa capilaridade”, JH elencou a “força de “reconstruir imagens” que o PTN tem. “Sempre tive uma política muito voltada para a população pobre e, talvez por isso, os políticos e os grandes donos de jornais façam esse esforço tão grande para acabar com a minha imagem. Mas o PTN é bom em reconstruir nomes”, apostou. Enrolado com a justiça eleitoral após sucessivas rejeições de contas na Câmara de Vereadores de Salvador, João quer, “com fé em Deus”, ser candidato a alguma coisa em 2016. “Não sei ainda se para vereador de Salvador ou prefeito da capital, mas, tenho que sair deste golpe que a Câmara deu. Meu advogado, inclusive, já garantiu a minha candidatura”, falou, com esperança. Caso seja candidato ao legislativo soteropolitano, JH pretende levar as mesmas bandeiras de quando era deputado estadual – inclusive os estacionamentos pagos em shopping. Caso concorra, mais uma vez, a um cargo Executivo, ele pretende debater encostas e problemas sociais em Salvador. “Vou usar toda minha experiência”, garantiu.