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Wagner se reúne com secretário de Defesa dos EUA e discute projeto conjunto

Wagner se reúne com secretário de Defesa dos EUA e discute projeto conjunto
Foto: Divulgação/MD
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, se reuniu nesta segunda-feira (29) em Washington (EUA) com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, no Pentágono. A principal decisão tomada no encontro foi o desenvolvimento de um projeto de defesa conjunto entre os dois países, que inclui uma parceria tecnológica, associação entre as empresas brasileiras e norte-americanas e busca de novos mercados. A reunião ocorre uma semana após a vigência dos dois acordos bilaterais nas áreas de defesa e proteção de informações militares sigilosas, promulgados na semana passada pelo Congresso – os acordos foram assinados em 2010, mas necessitavam da aprovação do Legislativo. “Inauguramos hoje uma nova fase nas relações bilaterais na área de Defesa. Com os dois acordos em vigor traçamos uma agenda positiva de avanços na cooperação militar e tecnológica entre os dois países”, disse Wagner. Os acordos foram assinados em 2010 e dependiam da aprovação do legislativo brasileiro. O Acordo Bilateral sobre Cooperação em Matéria de Defesa (Defense Cooperation Agreement – DCA) vai permitir a realização de treinamentos conjuntos, cursos e estágios, e facilitará as transações comerciais de equipamentos e armamentos. O Acordo sobre Proteção de Informações Militares Sigilosas (GSOMIA) cria um quadro jurídico para possibilitar a troca de informações militares sigilosas de maneira mais segura, de forma que o governo brasileiro possa avançar no intercâmbio de tecnologia, sem risco do repasse informações confidenciais para terceiros. “Com certeza a aprovação dos dois acordos está contribuindo, significativamente, para o processo de ‘confidence building’ ou construção de confiança mútua necessária para o aprofundamento das relações bilaterais na área de defesa”, disse Wagner. O instrumento não deverá afetar a legislação nacional dos dois países em relação ao acesso a documentos públicos ou informações de caráter público, à proteção dos dados pessoais ou à proteção de informações classificadas. Para Wagner, o restabelecimento do diálogo é algo positivo e relevante também para a  indústria de defesa que poderá explorar de forma sistemática as possibilidades de cooperação entre empresas brasileiras e norte-americanas. O setor de defesa brasileiro poderá contribuir significativamente para equilibrar a balança comercial entre os dois países. Em 2014, os Estados Unidos exportaram um volume total de US$ 42,4 bilhões para o Brasil, deixando o país em 9º lugar na lista de destinos das exportações norte-americanas. O Brasil, por sua vez, exportou US$ 31,4 bilhões e ficou na 16ª posição da lista de países exportadores para aquele país.