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Empresários do trade turístico pedem celeridade na reforma do centro de convenções

Por Estela Marques

Empresários do trade turístico pedem celeridade na reforma do centro de convenções
Montagem: Bahia Notícias
Empresários do trade turístico soteropolitano pedem celeridade na reforma do centro de convenções de Salvador. O ex-secretário de Turismo e atual presidente da Salvador Destination, Paulo Gaudenzi, critica a atual situação de Salvador, antes terceira cidade no Brasil a receber congressos e convenções, que agora tem de realizar os eventos em espaços menores, como hotéis e a Arena Fonte Nova. A possibilidade foi destacada pelo atual secretário estadual de Turismo, Nelson Pelegrino, na entrevista da semana do Bahia Notícias. "Isso nós já estamos fazendo desde março. O Salvador Destination filiou a Arena Fonte Nova e desde março estamos trabalhando com isso, inclusive, já captamos três eventos para esse ano e seis para o ano que vem. Todos serão realizados em hoteis", rebateu Gaudenzi. De acordo com o empresário, os congressos captados são de médio porte, com capacidade para não mais do que 2.500 pessoas. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Seção Bahia (ABIH-BA), Manolo Garrido, estima aumento nos custos dos congressos, já que serão repassados para o congressista os custos de montagem de estrutura – como na Arena Fonte Nova, que não foi construída para receber eventos deste porte. Além da reforma, a localização do centro está em discussão no governo estadual. Isso porque há a possibilidade de o terreno no bairro do Jardim de Alah ser oferecido como contrapartida para viabilizar a construção de um novo prédio, numa parceria público-privada (PPP). O local pensado por Pelegrino, conforme disse em entrevista, é o bairro do Comércio, na região onde está instalada a atual Vila dos Fuzileiros Navais. “Aquela localização [em Jardim de Alah] é excepcional: entre os hotéis que estão desde a Barra, Pituba, Avenida Tancredo neves, e também há distância similar entre hotéis que estão na orla de Itapuã. O centro de convenções no comércio não terá mesma qualidade de localização”, opinou Gaudenzi. Para Garrido, a mobilidade – ou falta dela – da região é o ponto crucial da mudança. “A ABIH é contrária a essa mudança por diversas razões: logística de transporte, mobilidade dificultada, porque é uma área apertada de trânsito, já é um espaço bastante povoado”, observou. Segundo ele, o cursto de transportes é um dos mais elevados no orçamento e pode prejudicar Salvador na concorrência com outras cidades do Nordeste aptas a receber congressos, como Fortaleza, Recife e Natal. Além disso, Garrido não vê com bons olhos a transferência de uma área próxima ao aeroporto, de grandes hotéis, do centro financeiro e do centro administrativo.