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Dilma defende manutenção de programas sociais em entrevista a Jô Soares

Dilma defende manutenção de programas sociais em entrevista a Jô Soares
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
A presidente Dilma Rousseff defendeu a manutenção dos programas sociais e o ajuste fiscal sob o comando do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista ao Programa do Jô. A conversa foi transmitida na madrugada deste sábado (13) pela Rede Globo. "O Brasil está momentaneamente em problemas e dificuldades, não estruturalmente doente; por isso, simultaneamente ao ajuste fiscal, precisamos fazer investimentos em infraestrutura e manter os investimentos nos programas sociais", afirmou a presidente. Durante a entrevista, Dilma e o apresentador mantiveram um clima ameno e por vezes descontraído, diferente das entrevistas apresentadas pelo Jornal Nacional durante a campanha presidencial de 2014. A líder do Executivo rebateu as críticas de que não teria cumprido as suas promessas de campanha. "Estou entrando no sexto mês de mandato. É muito difícil dizer que não cumpri minhas promessas porque tenho ainda um mandato inteiro para cumpri-las", justificou. Ela voltou, ainda, a defender o pacote de ajustes fiscais que cortou cerca de R$ 79 bilhões do orçamento da União. "O mundo está no sétimo ano da crise e tanto os Estados Unidos quanto a China não saíram da crise. Nós temos utilizado tudo o que podíamos, como o orçamento da União, que bancou redução de impostos contra cortes em empregos e salários desde 2009; esgotamos tudo o que podíamos, mas a crise durou mais que esperávamos", comentou. Segundo a presidente, a inflação deve melhorar até o final de 2015. "As avaliações do mercado apontam para queda no índice nos próximos meses", reforçou. Dilma fez questão, ainda, de defender a Petrobras, estatal que encontra-se sob investigação na operação Lava Jato, da Polícia Federal. "A Petrobras não pode ser confundida com funcionários que cometeram irregularidades. Ela registrou o balanço, teve as contas aprovadas pela Comissão de Valores Imobiliários do Brasil e na equivalente à comissão nos Estados Unidos, que é a SEC. A Petrobras está no caminho certo", avaliou.