Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Ministro diz que aumento do dólar pode beneficiar a indústria e exportações

Ministro diz que aumento do dólar pode beneficiar a indústria e exportações
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta quinta-feira (21) que o governo tem uma estratégia para que o país volte gradativamente a crescer. Ele disse que houve um realinhamento da taxa de câmbio que a colocou no nível que estava em 2006, mas que, apesar dos impactos inicialmente negativos, já podem ser percebidas mudanças positivas com a desvalorização do real frente ao dólar. Segundo ele, com o tempo essa desvalorização beneficiará a indústria e o setor de exportação. “Já aparecem alguns sinais aqui e ali de recuperação das exportações e de melhora da competitividade”, avaliou. Ele destacou que por causa da complexidade da economia brasileira não é possível retomar o crescimento de imediato. “Não vamos ter ilusões sobre isso”, destacou em um evento em São Paulo. O ajuste fiscal, com corte de despesas e aumento das receitas do governo é, segundo o ministro, a etapa inicial do processo de retomada da expansão econômica. “Por mais paradoxal que seja essa estratégia é o primeiro passo para a recuperação do crescimento. Apesar do impacto negativo que pode haver no curto prazo, [o ajuste fiscal] é altamente necessário. Crescimento depende de investimento e investimento depende de um cenário macroeconômico estável”, acrescentou Nelson Barbosa. O ministro disse que as medidas de ajuste não devem afetar as conquistas sociais dos últimos anos. “Nós temos que consolidar o sistema de proteção social e transferência de renda. E nós temos que avançar na inclusão social via a prestação de serviços públicos de qualidade”, afirmou, segundo a Agência Brasil. Barbosa acredita que os efeitos positivos das mudanças na economia só poderão ser completamente percebidos em meados de 2016.