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Para Otto, aprovação de Fachin para o STF é ‘muito difícil’

Para Otto, aprovação de Fachin para o STF é ‘muito difícil’
Foto: Luiz Teixeira / Bahia Notícias
O senador Otto Alencar (PSD-BA) acredita que será “muito difícil” que o jurista Luiz Edson Fachin seja aprovado para ocupar o Supremo Tribunal Federal (STF) no lugar do ex-presidente do órgão, Joaquim Barbosa. Fachin foi indicado pela presidente Dilma Rousseff e será sabatinado nesta terça-feira (12) pelo Senado, que deverá votar sua aprovação ou não na próxima semana. Em entrevista ao A Tarde, Otto explicou que o problema é que a indicação do jurista foi “politizada” e criticou o conflito entre situação e oposição, que estaria “prejudicando o Brasil”. “O caso do Fachin é que ele fez campanha para ela (Dilma). Então, a oposição a ela no Senado acha que, se ele passar, vai ser um ministro político”, disse durante a entrevista. O senador falou ainda sobre as pressões relacionadas ao escândalo do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). “Está com uma pedra colocada em cima pelos grandes (empresários): Bradesco, Gerdau, Safra. Tem pressão para nem divulgar o assunto”, declarou. Segundo ele, o valor envolvido é de R$ 600 bilhões – 100 vezes o prejuízo da Lava Jato – e o caso deve ser investigada em uma CPI que será instalada nos próximos dias. “A estrutura é um escândalo. O conselho é paritário, foi criado para o cara não pagar imposto. Metade dos conselheiros é indicada pelas empresas e metade pela Receita Federal, para julgar as multas. Sabe quem é a vice-presidente hoje do Carf? A advogada-chefe do Bradesco, que é o maior devedor. Resultado, não se dá uma linha sobre o caso”, criticou. Para ele, cobrar os valores devidos seria mais “vantajoso” do que o ajuste fiscal proposto pelo governo. “Abate multas, se paga 30% disso e resolve o ajuste fiscal”, avaliou.