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CPI da violência contra negros e pobres vem a Salvador debater mortes no Cabula

CPI da violência contra negros e pobres vem a Salvador debater mortes no Cabula
Foto: Divulgação
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga a violência contra jovens negros e pobres realiza audiência pública em Salvador, na próxima segunda-feira (11), das 9 às 13 horas, na Assembleia Legislativa. A CPI vem para “debater as violações de direitos e para ouvir famílias de vítimas, movimentos sociais e autoridades”, explica o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-Ba), um dos membros da comitiva, também integrada pelos deputados federais, Reginaldo Lopes (PT/MG), Rosângela Gomes (PRB/RJ, João Carlos Bacelar (PTN-Ba) e Bebeto Galvão(PSB-Ba). Os índices da violência na Bahia triplicaram nas últimas duas décadas. A matança deixou de ser fenômeno restrito às metrópoles do Sudeste e espraiou-se pelo interior do país, sobretudo para o Nordeste. Salvador é hoje a quinta capital mais violenta do Brasil. Os dados são preocupantes: dos 20 municípios mais violentos do país, 9 são baianos: Mata de São João, Simões Filho, Lauro de Freitas, Porto Seguro, Eunápolis, Itabuna, Ilhéus, Teixeira Freitas e Valença. A sessão será aberta ao público e terá depoimentos de familiares envolvidos em um dos casos de maior comoção e repercussão ocorrido em Salvador, a chamada Chacina do Cabula. Jorge Lázaro e Mestre Ninha, capoeirista, que perderam os filhos, vão depor. O fato ocorreu na madrugada de 6 de fevereiro, quando PMs dizem ter trocado tiros e mataram 12 pessoas, deixando mais quatro feridos. As vítimas eram jovens e negros. Não tinham passagem pela polícia. A própria PM abriu inquérito para apurar responsabilidades.