Vereador propõe série de melhorias para estações de transporte público de Salvador
Por Luiz Fernando Teixeira
Estação da Lapa | Foto: Divulgação
O vereador Eliel Souza (PV) propôs três projetos de lei para alterar o funcionamento das estações de ônibus, metrô, lanchas, ferry-boat e aeroporto de Salvador, publicados nesta quarta-feira (4). Eles dispõem sobre a obrigatoriedade do atendimento de primeiros socorros, por profissionais da área de saúde, equipado de desfibrilador; da disponibilização de álcool em gel nas estações; e a obrigatoriedade da construção de bicicletários. Para o primeiro projeto, Eliel justifica que "a quantidade de pessoas que utilizam o transporte público em Salvador cresce a cada dia. Estima-se que somente nas estações (Lapa, Pirajá, Iguatemi e Mussurunga) circulam 700 mil passageiros/dia, já na estação do ferry boat esse número alcança 500 mil passageiros, nos períodos festivos. Outro sistema que pretende crescer ainda mais, com a implantação da linha 2, é o metrô de Salvador, que já registrou 3 milhões de passageiros no período de operação assistida. Esses números apontam a necessidade da implantação do atendimento de primeiros socorros, pois qualquer uma dessas pessoas pode apresentar algum problema de saúde ou emergência". Para justificar a disponibilidade do álcool em gel, Eliel diz que "considerando que um vírus tem grande poder de infectividade, sobretudo quando a pessoa tosse ou espirra a menos de 60 centímetros de outra, e que na maioria das vezes as pessoas utilizam as mãos ao tossir ou espirrar, transformando as mãos em transmissoras de vírus e germes que causam doenças à população, comprometendo a rede pública de saúde, o uso do álcool em gel contribui para uma rápida e conveniente desinfecção das mãos, e seu uso deve ser incorporado à rotina". "O Projeto de Lei pretende que, com a disponibilização do álcool em gel nas estações de ônibus, metrô, lancha, ferry boat e aeroporto, ocorra a redução da transmissão de vírus, germes, bactérias e doenças pelas mãos das pessoas", completa. Por fim, sobre os bicicletários, o vereador diz que "faz-se necessário incentivar a utilização de sistemas intermodais de transporte urbano, dos quais a bicicleta desempenha um relevante papel". Os projetos preveem multa de R$ 50 mil, R$ 10 mil e R$ 10 mil, respectivamente, caso as alterações não sejam feitas dentro de seis meses após a aprovação.