Para ministro, atraso do Pronatec não causou prejuízos 'de forma mais efetiva'
Por Luiz Fernando Teixeira/ Luana Ribeiro
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, durante visita ao Senai/Cimatec, nesta quinta-feira (26), minimizou que os atrasos nos repasses às instituições privadas participantes do Pronatec. “Eu não posso te falar exatamente sobre isso, mas creio que não tenha nada que não possa ser configurado em uma situação que tivesse prejudicado de forma mais efetiva o desenvolvimento do projeto”, apontou. O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antônio Ricardo Alban, destacou também outras fontes de renda recebidas pelo Cimatec, além da verba da União. “O Cimatec é um projeto que também tem o financiamento do BNDES, está em andamento, não tem solução de continuidade nenhuma; envolve emendas de bancada para o Cimatec Industrial, que será também implantado com a ajuda do governo do estado. Nós temos projetos de pesquisa e desenvolvimento, envolve recursos também de Embrac, convênios, empresas privadas, recursos esses que não estão sofrendo qualquer tipo de contingenciamento”, argumentou. O senador Walter Pinheiro (PT) também defendeu que não há grandes transtornos com os cortes, cujo valor, no estado, não foi informado pela Fieb. “Acho que é bom citar uma coisa dessa preocupação, é que o Cimatec é um instrumento do país hoje consolidado, então não há nenhum risco de retrocesso, muito menos por conta de crise. Esse hoje é o terceiro centro de pesquisa do país; a gente perde somente para dois centros do Brasil: o da Petrobras, que por sinal tem uma vocação muito direcionada para a área de petróleo, e do setor elétrico. A diferença deste é que ele é um multicentro. Então nós podemos dizer com todo orgulho para os baianos que nós temos o primeiro centro do país”, disse o congressista.