Barracas em Trancoso são derrubadas pela Justiça Federal
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Dez barracas de praia e estruturas hoteleiras que ocupam a areia de Trancoso, praia do município sul da Bahia, foram demolidas a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O órgão alega falta de autorização dos proprietários para construir em área da União, além dos empreendimentos provocarem um impacto ambiental. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, tanto barracas de médio porte quanto estruturas de hotéis de luxo serão afetadas. As praias do Coqueiro e dos Nativos já registraram quatro baixas, o que inclui bares restaurantes de apoio dos hotéis Uxua e Timbó. O primeiro hotel mencionado pode custar mais de R$ 10 mil apenas no pagamento de três diárias. Trabalhadores locais perderam os seus empregos. As demolições foram acompanhadas por um oficial de Justiça e pela Polícia Militar (PM). As ações contra proprietários de barracas e hotéis em Porto Seguro, município que envolve Trancoso, começaram em 2006 e cerca de 60 empreendimentos já foram acionados na Justiça pelo Ministério Público Federal.