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Vinte anos depois, mulher tem filha morta em tiroteio durante operação policial no Rio

Após ter perdido uma filha durante uma operação policial realizada há 20 anos, na favela do Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, uma dona de casa identificada como Célia Regina da Conceição Germano, de 59 anos, recebeu a notícia da morte de outra filha na manhã desta quarta-feira (26). Segundo informações do jornal O Globo, durante uma operação realizada pela Polícia Militar desde a madrugada, Ana Cláudia Germano Coutinho, de 29 anos, foi atingida por estilhaços de um projétil na veia carótida esquerda, ao sair de casa para buscar o filho caçula na casa da avó paterna. Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, que investiga o caso, as trocas de tiro já tinham encerrado, mas foram retomadas quando ela saiu. Segundo testemunhas, o disparo partiu do “caveirão”, veículo blindado da Polícia Militar (PM) parou na Rua Edgar Sotero, onde ela estava. A vítima ainda tentou se abrigar perto de um muro, mas a bala atingiu e atravessou sua cabeça.  Ela chegou a ser socorrida para um hospital em Acari, mas já chegou sem vida à unidade médica. "Não tinha nenhum homem na rua quando ela passou, ninguém com aparência de bandido. Porque atiraram?", questiona Taísa da Conceição Rosa, de 17 anos, prima de Ana Cláudia, em entrevista a O Globo. Célia está sedada desde que soube da morte da filha, que ainda não era nascida quando sua primogênita morreu. "Minha tia não sabe o que fazer. Ela cria 14 crianças, os netos, bisnetos e outras crianças que perderam os pais. Os filhos da minha prima podem crescer revoltados pela mãe ter morrido assim", contou Taísa. A família pretende processar o Estado por conta da morte de Ana Cláudia.