Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Votação de alteração da meta fiscal é adiada para dezembro

Votação de alteração da meta fiscal é adiada para dezembro
Foto: Gabriela Korossy/Agência Câmara
A votação do projeto de lei que retira a exigência de superávit primário nas contas da União foi adiada para às 12h da próxima terça-feira (2). A decisão foi tomada após impasse entre governo e oposição a tentativa de apreciação da matéria que aconteceria na desta quarta-feira (26). A falta de quórum mínimo para a abertura e a manutenção da sessão foi questionada pela oposição. Em resposta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assumiu a sessão em andamento e concedeu o prazo de 30 minutos para a chegada de outros parlamentares. Com base no regimento interno do Congresso, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) tentou argumentar que a sessão teria que ser encerrada mesmo sem a votação  e teve o som do microfone cortado. O democrata foi até a cadeira de Renan para reclamar. “Isso aqui virou o Congresso do Renan. Ele faz o que quer, aprova o que quer, ao tempo que quer, desrespeitando o regimento. Existem três regimentos na Casa, o da Câmara, o do Senado e o do Congresso, e agora temos o quarto regimento que se sobrepõe aos três regimentos, que é o regimento do Renan Calheiros. Ele adapta à sua conveniência e ao seu tempo, de acordo com o que ele acha que deve ser feito. Ele não me cala e ninguém me cala. Quem me colocou aqui foi o povo pernambucano”, protestou. Como contraponto, parlamentares da base responderam que a oposição estava “sendo intransigente”. . “Peço à oposição que não corra para frente, que venha como estou aqui aguardar a sua vez de falar e não suba de dedo em riste em volta da cadeira do presidente”, disse o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana, que ainda apontou que “na democracia parlamentar tem que haver respeito entre a maioria e a minoria”.