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Bruno Reis nega manobra da oposição para impedir votação da LOB da PM

Por Juliana Almirante

Bruno Reis nega manobra da oposição para impedir votação da LOB da PM
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O deputado estadual oposicionista Bruno Reis (PMDB) negou que a minoria tenha impedido a votação da Lei de Organização Básica (LOB) da Polícia Militar na noite desta terça-feira (4), como afirmou o líder do governo, Zé Neto (PT). O peemedebista relatou que a sessão foi encerrada após um desentendimento entre os deputados governistas durante a apreciação do projeto que versa sobre o limite territorial entre os municípios de Piraí do Norte e Gandu. A sessão teria sido encerrada após Álvaro Gomes (PCdoB) pedir verificação de quórum. “Não houve nenhum movimento da oposição para encerrar a matéria. Agora é fato que, após houvesse consenso unânime entre todas as associações e corporações, aprovaríamos de imediato, só que isso não há”, reconheceu o deputado. Gomes admite que houve a tensão na base, mas afirma que a sessão poderia ter continuado, com a apreciação de outras matérias que estivessem na ordem do dia, em consenso entre os líderes da maioria e da oposição. “A Aspra, liderada pelo vereador Marco Prisco [PSDB], deputado eleito com mais de 100 mil votos, legitimados pela PM para representar discorda da redação do projeto”, disse Bruno Reis. A rejeição de Prisco à votação do projeto gerou insatisfação no representante da Associação dos Oficiais Auxiliares da PM (AOAPM), major Ubiraci Vieira. “Prisco não está preocupado com quem votou nele. Nós policiais estamos sendo derrotados por Prisco, pela Aspra e por Bruno Reis”, afirmou, em entrevista ao A Tarde. Procurado pelo Bahia Notícias, o vereador estava em reunião e não pode atender. Ele justifica que o governo não cumpre, na proposta da LOB, três propostas negociadas para o fim da última greve da PM: a aprovação do estatuto, do código de ética e a regulamentação do artigo que concede auxílio-transporte e adicional de insalubridade. Segundo Bruno Reis, o único artifício que resta a oposição para que o projeto não seja apreciado nesta quarta (5) é o pedido de vistas, para que o assunto seja melhor debatido e então apreciado na próxima semana. A coluna Tempo Presente trouxe a hipótese de que o presidente Marcelo Nilo (PDT) estaria zangado com o anúncio de que o PT lançaria um candidato à presidência da Casa e por isso resolveu encerrar o plenário. "Cadê [Carlos] Gaban? Gaban não está então está encerrada a sessão", disse Nilo.